Açailândia - Segundo o presidente do STIMA, Jarlis Adelino, os trabalhadores estão insatisfeitos com a qualidade do transporte oferecido pela siderúrgica. Jarlis lembrou que os ônibus anteriores eram de modelo interestadual, possuíam poltronas bem maiores, oferecendo conforto aos conduzidos como: mais acentos disponíveis, acentos acolchoados, além de permitir a inclinação das poltronas. Os ônibus atuais são projetados para condução de passageiros urbanos, os conhecidos "coletivos", que não oferecem conforto algum aos trabalhadores.
Há pouco mais de 02 anos, os trabalhadores da Viena Siderúrgica em Açailândia realizaram uma grande paralisação e, segundo os representantes do sindicato da classe, podem voltar a qualquer momento a promover mais uma paralisação das atividades produtivas da Siderúrgica.
A condução dos trabalhadores hoje é realizada por uma empresa terceirizada. Recentemente, a siderúrgica mudou de empresa alegando melhores condições de segurança no trajeto com a nova frota de ônibus da empresa de transportes coletivos da cidade de Açailândia, Viação São Francisco.
Os trabalhadores estão insatisfeitos pela falta de qualidade relacionada ao conforto. Segundo os trabalhadores, a maior diferença entre os ônibus anteriores e os atuais são as poltronas de plástico, com assentos sem possibilidade de inclinação, pouco espaço entre as poltronas, poucos assentos disponíveis pelo tamanho dos ônibus forçando vários trabalhadores a realizar o trajeto em pé.
Recentemente diretores do STIMA e da VIENA SIDERÚRGICA se reuniram para que a solicitação dos trabalhadores fosse respeitada, a empresa se comprometeu em solucionar a reivindicação, porém já se passaram 15 dias da reunião e o sindicato e muito menos os trabalhadores não foram informados sobre a questão.
A situação está se agravando e os trabalhadores já se articulam para uma possível paralisação das atividades. O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia vai tentar pela última vez a intervenção no caso para que seja resolvida essa situação.
O STIMA esteve na porta da fábrica coletando assinatura dos trabalhadores para deliberar sobre as negociações. Logo após, registrou o documento no Ministério Público do Trabalho solicitando acompanhamento no caso. "Protocolamos as reivindicações dos trabalhadores na empresa, nessa segunda-feira, com prazo de 72 horas para que o problema não se agrave mais ainda, não queremos mais do que segurança e conforto no translado dos trabalhadores. Entendo que é justo, oportuno e é preciso que haja essa cobrança dos trabalhadores, e não mediremos esforços nesse caso, pois é inadmissível ver os trabalhadores irem para o trabalho desmotivados e insatisfeitos por um problema deste", disse Jarlis Adelino Presidente do STIMA.
Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA.
STIMA - SINDICATO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE AÇAILÂNDIA.