Hemerson Pinto
O movimento grevista, que tem início na manhã de segunda-feira, é baseado em duas situações: reivindicações por reajuste salarial e parte da categoria com salários atrasados. Depois de uma audiência com o sindicato patronal mediada pelo Ministério Público do Trabalho, o que ocorreu na manhã de ontem, os vigilantes decidiram pela greve por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes no Sul do Maranhão, em Imperatriz os profissionais que prestam serviços na Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão e na Univima cruzaram os braços bem antes, reivindicando em alguns casos até três meses de salários atrasados. A categoria no geral luta pelo reajuste de 8,5%, mas a última proposta dos patrões foi 7,5%. Os vigilantes também querem aumento no vale alimentação.
Com a greve, os vigilantes que aderirem ao movimento não deverão comparecer aos postos de trabalho e o atendimento em órgãos públicos, privados e agências bancárias, públicas e privadas, poderá ficar comprometido. O sindicato informou que cerca de 80% do total aproximado de 830 trabalhadores já confirmam adesão.
“Os outros vão aderir logo nos primeiros dias de movimento, tanto em Imperatriz quanto os que trabalham em cidades vizinhas”, afirma o presidente do Sindicato, Samuel Sousa. Na manhã deste sábado, uma reunião decide toda a programação do movimento grevista em Imperatriz.
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