O presidente da Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão, Ubiratan João de Castro, fez uma avaliação do atual momento que o país vive e como será logo após a nação superar essa crise. O Grão-Mestre representa uma das entidades mais importantes do estado, assim como também preside o Sindicato dos Fabricantes de Vela.
Na avaliação de Ubiratan João de Castro, "todos perderão" ao fim da crise do novo coronavírus, mas naturalmente o país viverá um novo momento. Os empresários vão mudar sua postura, assim como a formatação dos negócios.
O Grão-Mestre avalia que a partir de agora, os empresários vão se adequar a uma nova realidade. "Vamos produzir mais com muito menos. Os serviços de delivery, take out e drive thru vão crescer muito, naturalmente vai haver uma mudança na estrutura do processo de venda e entrega", avalia.
Ubiratan João de Castro argumenta que existe uma necessidade de conciliar economia e ciência, não privilegiar nenhum dos dois lados, pois ambos são fundamentais para sobrevivência e existência do ser humano.
Pensando nessa lógica, Ubiratan João de Casto que também foi professor de matemática e física, explicou: "Para um problema, não existe uma única solução, existem várias possibilidades". Questionado qual sua opinião sobre o lockdown, o Grão-Mestre afirmou: "isso é coisa do passado, vamos focar no novo momento".
Como representante de uma entidade que congrega vários segmentos da sociedade, Ubiratan afirmou que todos estão perdendo nessa "guerra" contra o novo coronavírus. "O empresário está perdendo, o trabalhador sofrendo demais e o político também, as eleições vão poder provar isso", analisa.
No âmbito político, Ubiratan João de Castro lamenta que o Brasil vive uma "falta de respeito" permanente em relação as autoridades e instituição. "No Brasil, julgamos as pessoas antes mesmo da conclusão de investigações por parte da Polícia ou da Justiça. Aparece uma prova e já estamos taxando tal pessoa de corrupto, ladrão. É lamentável tal situação".
O líder da Maçonaria do Maranhão ainda afirma "que não existe mais espaço para Golpe Militar no país" e geralmente esse tipo de situação ocorre, quando existe um vice que conspira e não é o caso do Hamilton Mourão.
"O vice-presidente é um homem sério, não conspira, vem trabalhando e ajudando para construir um Brasil melhor", cita Ubiratan João de Castro ao lembrar que Hamilton Mourão também é membro da Maçonaria.
Diante desse cenário econômico e político, Ubiratan João de Castro finaliza clamando: "é preciso respeitar a democracia para que se tenha estabilidade e possa superar esse momento".
Publicado em Regional na Edição Nº 16633
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