Governador Flávio Dino durante Seminário Nacional O Plano Mais IDH e o Desenvolvimento Territorial do Maranhão

Para reforçar os benefícios do Plano de Ações ‘Mais IDH’, foi realizado nessa quarta-feira (6), com a presença do governador Flávio Dino, o “Seminário Nacional O Plano Mais IDH e o Desenvolvimento Territorial do Maranhão”. O seminário objetiva elaborar diretrizes para o desenvolvimento territorial dos municípios e regiões com os menores indicadores sociais e ampliar os benefícios aos maranhenses, que já receberam mais 50 mil atendimentos médicos e mais de 38 mil atendimentos sociais e serão contemplados com 13 ações que vão do fortalecimento da agricultura familiar ao abastecimento de água.
O seminário é um marco no planejamento do ‘Mais IDH’, que tem foco nos 30 municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão. Na fase já em andamento o programa prevê a realização de diversos serviços públicos, de saúde, educação, moradia, saneamento, acesso à água e inclusão produtiva.
“Esse programa tem o objetivo de garantir que haja desenvolvimento verdadeiro no Maranhão. Para isso, nós precisamos ter mais investimentos, mais negócios, mais empresas, crescimento da riqueza, mas também serviços públicos e distribuição de riquezas para aqueles que mais precisam”, lembrou o governador Flávio Dino.
Além de avaliar as ações que já estão sendo realizadas nesta etapa do programa, o seminário tem o objetivo de planejar os próximos passos, com base em experiências exitosas em outras regiões do Brasil e nas demandas da sociedade. Representantes dos 30 municípios alvo do programa tiveram acesso a experiências que deram certo nos estados da Ceará e Bahia, além de estudos técnicos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“A partir desse seminário, haverá uma agenda de desdobramento e dessa agenda a gente vai poder ampliar ainda mais o ‘Mais IDH’ e pensar no desenvolvimento do Maranhão como um todo, já fazendo um link com o planejamento plurianual, o PPA, que o estado tem que fazer para os próximos anos”, explicou a secretária-adjunta de promoção do IDH da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Aracea Carvalho.
O seminário foi realizado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que é o órgão responsável pela construção de um banco de dados e um conjunto de indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação dos 30 municípios com piores indicadores sociais do estado.
O presidente do Imesc, Felipe de Holanda, afirma que a intenção agora é ampliar as ações. “Estamos confluindo os esforços focados nos 30 municípios para o estado como um todo, pois permite um transbordamento dessas ações. Estamos pensando nesses municípios inseridos em uma realidade territorial mais ampla, interagindo com os municípios próximos, nas especificidades regionais e potencialidades econômicas”, pontuou.
O lançamento do seminário contou com a presença dos secretários de Estado Cyntia Mota (Planejamento e Orçamento), Marcelo Tavares (Casa Civil), Adelmo Soares (Agricultura Familiar), Laurinda Pinto (Mulher), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Rodrigo Lago (Transparência e Controle), Áurea Prazeres (Educação) e Márcio Jerry (Articulação Política e Assuntos Federativos), além do presidente da Caema, Davi Teles, e do deputado estadual Zé Inácio, representando a Assembleia Legislativa do Maranhão.

Mutirão

Teve início segunda-feira e segue até o dia 16 a terceira e última fase do mutirão ‘Mais IDH’, que está levando serviços de saúde e cidadania para 11 dos 30 municípios com piores índices de desenvolvimento humano do Maranhão.
“Até agora já foram realizados mais 50 mil atendimentos na área de saúde. Temos inclusive resultados com a realização de exames de mamografia para as mulheres, mostrando, infelizmente, um altíssimo índice de câncer de mama ou suspeitas de câncer de mama, mostrando que esse caminho é fundamental. Precisamos ter permanentemente ações de suporte de atenção básica, que são responsabilidade das administrações municipais, mas, agora, contam com o apoio do governo do estado”, destacou Flávio Dino.