O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), realizou, durante todo o dia de ontem, a oficina 'Municípios em processo de adesão ao Sisan', que tem por objetivo esclarecer os gestores municipais sobre a importância da política de segurança alimentar que estão em processo de adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
De acordo com o superintendente de Segurança Alimentar da Sedes, Luís Fernando Amorim, a adesão dos municípios ao Sisan é de extrema importância para a retirada do Maranhão da condição de extrema pobreza. "As políticas públicas de segurança alimentar promovem cidadania, dignidade, saúde, qualidade de vida, resultados de uma boa alimentação de qualidade. Já temos 20 municípios adesos ao Sisan e temos uma meta de 40 municípios em adesão para o ano de 2017", disse o superintendente.
Em realização pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o evento contou com a participação de 23 municípios. Durante a programação houve palestras sobre Sisan, Consea e Adesan; Implantação e Implementação do SISAN e seus componentes; Sistema Adesan - processo de adesão dos municípios ao Sisan; Consea como instância de controle social; e grupos de trabalhos com municípios que estão em fase final de adesão, que estão com pendências ou correção na documentação.
Para o representante da Secretaria Municipal de Assistência Social de Conceição do Lago Açu, Jonas Miranda, a adesão ao Sisan possibilita melhorias para as famílias do município que estão em situação de vulnerabilidades social. "O Sisan proporciona a articulação entre as secretarias que consequentemente traz melhorias na qualidade da merenda escolar, no atendimento dos programas Bolsa Família e Bolsa Escola. Estamos ansiosos em executar essas ações de segurança alimentar que trará mais qualidade de vida a nossa população".
A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Itapecuru-Mirim, Nilda Barroso, disse que o reconhecimento da alimentação adequada como um dos fundamentais Direitos Humanos, precisa ser implementado através de políticas efetivas. "A alimentação adequada traz saúde e qualidade de vida. Precisamos encarar essa questão como urgente em cada cidade, porque além de melhorarmos os índices de desenvolvimento humano do nosso estado, estamos salvando vidas, porque o ser humano precisa de uma boa alimentação para viver com dignidade", finalizou a coordenadora.