Kassi Carneiro Pompeu e demais lideranças indígenas agradecem presença e diálogo permanente do Governo do Estado nas aldeias.

Como parte do plano de ação para a educação indígena, determinado pelo governador Flávio Dino, respeitando a diversidade étnico-cultural dos povos que vivem em áreas abrangidas pelas cinco Unidades Regionais de Educação (UREs), garantindo uma escola digna para os estudantes maranhenses, o Governo do Estado entregou, no final de semana, na URE de Barra do Corda, três escolas indígenas reformadas. 
A primeira escola indígena entregue foi a unidade escolar Betel, localizada Aldeia Baixão do Peixe; logo em seguida foi a vez da entrega da Escola Indígena São Benedito (Aldeia Pedrinhas) e da Escola Indígena Bom Paraíso (Aldeia Paraíso).
Participaram das inaugurações a gestora Regional de Educação de Barra do Corda, Eva Nunes; os superintendentes da Seduc Claudinei Rodrigues (Modalidades e Diversidades Educacionais) e Djamara Almeida (Suporte à Educação); ainda os supervisores Gildete Dutra (Educação Indígena) e Ewaldo Andrade (Transporte Escolar).
Além dessas, nos últimos três meses da atual gestão, foram entregues também três escolas reformadas e ampliadas, nas comunidades indígenas das aldeias Rio Corda (Escola Indígena Manoel Assis Cruz – Tuxauhu) e Patizal (E.I Juliana Rodrigues Guajajara), ambas na Regional de Barra do Corda; e a escola El Pyr Creh Creht, na Aldeia Riachinho, em Amarante, onde também foi inaugurada, na aldeia Água Viva, a escola Crow Cu. 
Segundo a gestora da URE de Barra do Corda, Eva Lúcia Nunes, o Governo do Estado tem atuado de forma intensa em todos os setores da educação. “O governo Flávio Dino está trabalhado em prol da superação dos desafios educacionais em todas as modalidades e diversidades educacionais”, realçou.
Na ocasião, a liderança indígena Kassi Carneiro Pompeu ressaltou as necessidades dos povos indígenas. “Estou emocionada pela presença da equipe do governo nas aldeias”, disse.
Outra liderança indígena, Francisco Martins ressaltou do respeito à diversidade e valorização dos povos indígenas. “Devemos valorizar mais os hábitos dos povos indígenas, pois eles nos ensinam o uso adequado dos recursos naturais”, pontuou.

Diversidade
A educação escolar indígena no Maranhão é caracterizada pela diversidade dos povos pertencentes a nove grupos étnicos diferentes: Krikati, Pukobiê (Gavião), Ramkokamekra (Canela), Apaniekra (Canela), Tenetehara /Guajajara, Ka’apor, Awá/Guajá, Kreniê e Krepunkatejê. Em todo o estado existem 954 professores indígenas e não indígenas lotados em 282 escolas indígenas de 1ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, distribuídas em cinco Unidades Regionais de Educação.