O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com as secretarias de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e da Indústria, Comércio e Energia (Seinc), entrega, na próxima sexta-feira, o prédio da unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) de Ribeirãozinho. Esta unidade alavanca o setor coureiro na Região Tocantina com a formação de mão de obra qualificada para trabalhar no ramo coureiro.
Demanda da região
No instituto é ofertado o curso de beneficiamento de couro, na modalidade Formação Inicial Continuada (FIC), com apoio do Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e Peles (SindiCouros). A ideia é que os alunos capacitados possam abrir cooperativas e pequenos negócios para começar a colocar em prática o que aprenderam, começando a fabricar os produtos derivados do couro.
Na teoria, eles recebem aulas de empreendedorismo, ética e cidadania e segurança do trabalho. O curso tem duração de, em média quatro, meses com carga horária de 300 horas, onde os estudantes aprendem a parte teórica e prática do conteúdo, com isso eles ficam aptos para confeccionar alguns produtos como carteiras, cintos, botas, luvas entre outros, tendo o couro como matéria prima.
O novo prédio abriga salas de aulas amplas, com banheiros e bebedouros e tem capacidade para atender 300 novos alunos, tendo turmas distribuídas nos turnos da manhã, tarde e noite. De acordo com o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, o objetivo é promover cada vez mais a formação profissional. "Queremos atender às demandas existentes de formação profissional local, tendo em vista a inserção produtiva na perspectiva de melhorar os indicadores econômicos e sociais do estado. Neste processo, contribuir para o acesso de jovens e adultos ao mercado de trabalho com a educação profissionalizante, proporcionando oportunidades à população".
Com um grande potencial de crescimento, o setor coureiro tem como entrave para o seu desenvolvimento a falta de mão de obra local.
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