O Grupo de Trabalho Viva Crescer, composto por representantes das secretarias estaduais do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), da Mulher (Semu), da Igualdade Racial (Seir), do Trabalho e Economia Solidária (Setres), além da Caixa e BNB, se reuniu na quinta-feira (6), para fazer um balanço das ações já executadas e definir novas estratégias de atuação com vistas à captação e qualificação de demandas para receberem o microcrédito produtivo.
O Maranhão já recebeu 14% de um total de nove bilhões de reais para investimentos em Microcréditos Produtivos Orientados (MPO), desenvolvidos pelo Programa Crescer, instrumento do Governo Federal de apoio ao empreendedorismo e à redução da pobreza urbana e rural. O Maranhão é o estado do Nordeste a receber o segundo maior investimento do programa, e se prepara para expandir ainda mais esse patamar.
Segundo o secretário adjunto de Projetos e Atração de Investimentos da Sedes, Paulo Roberto Moreira Lopes, o recurso do Programa Crescer é usado para que beneficiários do programa “Brasil sem Miséria” possam abrir o tão sonhado negócio e, também, para cobrir os gastos do dia a dia de quem já tem seu pequeno empreendimento, como a compra de mercadoria; investimento em algum equipamento, como por exemplo, um freezer, uma máquina de costura, um fogão industrial, um computador, balcões, prateleiras, etc.
O Programa Crescer, que no Maranhão é coordenado pela Sedes, já beneficiou 1 milhão de beneficiários do Bolsa Família, sendo 2,3 milhões de operações - uma média superior a dois empréstimos por pessoa, visa facilitar o acesso ao crédito orientado para que o público alvo possa ampliar pequenos negócios, incentivando a formalização e a geração de trabalho e renda. Tem, ainda, como finalidade a capacitação e qualificação destes empreendedores, buscando maior produtividade e competitividade no mercado.
Conforme Paulo Roberto, o financiamento é feito direto aos pequenos empreendedores formais e informais. Entre os grupos prioritários para a participação no Programa Crescer estão os socialmente vulneráveis, como mulheres em situação de violência, indígenas, quilombolas, jovens, egressos do sistema prisional, dentre outros.
“Na prática, o Microcrédito Produtivo Orientado é destinado a vendedores de roupa, de lanches, artesãos, costureiras, cabeleireiros; ou aos que tenham um mercadinho, uma pequena mercearia, um carrinho de pipoca e picolé, entre outros pequenos empreendimentos”, concluiu o secretário.