Governador Flávio Dino durante convênio com representantes do Banco da Amazônia para impulsionar negócios sustentáveis

O governador Flávio Dino recebeu, na tarde dessa quinta-feira (9), no Palácio dos Leões, o presidente do Banco da Amazônia (BASA), Marivaldo Gonçalves de Melo, para assinatura do protocolo de intenções para impulsionar os negócios sustentáveis no Maranhão. O convênio prevê a aplicação R$ 385 milhões, que deverão atender aos diversos ramos da agricultura e pecuária e, assim, impulsionar a economia e geração de emprego e renda no estado.
“O BASA é um banco muito importante no nosso estado e ano passado fez operações de crédito que chegaram a R$ 220 milhões, operações de fomento ao setor produtivo, operações comerciais, tendo como carro chefe a agricultura. O objetivo desse convênio celebrado hoje é a ampliação dessas operações para que nós possamos neste ano dar esse salto, sair dos R$ 220 milhões e chegarmos a R$ 385 milhões, que consta deste instrumento celebrado com o estado”, pontuou o governador Flávio Dino.
Segundo o acordo firmado, o Banco disponibiliza o recurso e o Maranhão vai motivar os produtores e empresários locais, divulgando as linhas de crédito disponíveis até que se alcance a meta. Para Flávio Dino, esta é uma forma importante de impulsionar a economia do Maranhão e contribuir para o desenvolvimento do país.
“Nós precisamos de crédito para fazer com que a economia volte a girar com velocidade para gerar empregos, que é o grande problema do país hoje. Para retomar a trajetória de crescimento do Produto Interno Bruto, é decisivo que haja crédito, ou seja, que empresas do campo e da cidade possam ir ao banco obter recursos para ampliar seus negócios e gerar empregos para o povo. Por isso, o Estado está motivado a celebrar mais este instrumento com o BASA, porque consideramos que, ao lado de outros bancos públicos, ele é um instrumento decisivo para que o Brasil volte a crescer e o Maranhão disso se beneficie”, defendeu o governador.
Dos R$ 385 milhões, R$ 251,89 milhões serão disponibilizados como recursos de fomento e R$ 133,11 milhões para carteira de crédito comercial. Segundo o presidente do BASA, Marivaldo Melo, o acordo entre o Banco e o Governo do Maranhão prevê a mobilização e a integração das classes produtivas e demais parceiros institucionais para a utilização dos valores disponíveis no Plano de Aplicação de Recursos do Banco da Amazônia 2017. O trabalho conjunto prevê, ainda, contribuir com a estruturação e o fortalecimento dos aglomerados econômicos, arranjos produtivos locais e as cadeias produtivas do Estado e criar iniciativas que reduzam as desigualdades locais.
“Nós temos muitas coisas a fazer aqui no Maranhão, tem o Matopiba, que o Maranhão tem uma boa parte dos municípios com potencial e tem hoje o agronegócio que é um dos principais motores da economia e ainda não sofreu tanto com a crise. Nós acreditamos muito no agronegócio, agregando valores nas cadeias produtivas, do agricultor familiar ao micro e pequeno empresário e o empreendedor individual, e o BASA acolhe todos, e com muito carinho ao pequeno agricultor, porque esse é o que mais precisa do nosso olhar e do olhar das políticas públicas”, explicou Marivaldo.
De acordo com o presidente do BASA, a união de esforços com o Executivo é fundamental para superar a crise. “Por si só, o crédito não ia resolver, mas com a ajuda de parceiros, como o Governo do Estado, que é um parceiro forte, qualificando esse crédito do pequeno, é possível. É fundamental para que a gente possa ter sucesso para que esse credito possa se transformar em renda e impostos e possa devolver à sociedade aquilo que nós também estamos proporcionando, que é o credito de fomento”, declarou.

Projetos sustentáveis
Dentre os projetos sustentáveis prioritários para o Maranhão está o de hortifruticultura (Agropolo da Ilha; Agropolo Delta do Parnaíba e Agropolo do Abacaxi de Turiaçú); Leite e derivados, que beneficiará as Regiões Tocantina e Médio Mearim. Já as Cadeias de Aquicultura atingirão todos os municípios de Arari, Bela Vista, Cantanhede, Igarapé do Meio, Itapecuru Mirim, Matinha, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, Santa Rita, São Mateus; Vitória do Mearim,Estreito, Joselândia, Magalhães de Almeida, Monção, Pindaré-Mirim e Tuntum, Humberto de Campos, Icatu e Imperatriz.
No que concerne aos investimentos e realização de negócios sustentáveis nas áreas onde o Banco possui agências, as oportunidades englobam, por exemplo, investimentos em pecuária de corte e leite, soja, arroz, milho, ovino-caprinocultura, suinocultura, piscicultura, avicultura (galinha caipira), agricultura (soja, milho, arroz, sorgo, feijão, milheto, algodão e mandioca), apicultura, turismo e cultivo de eucalipto. No que diz respeito aos Arranjos Produtivos Locais, foram selecionados: apicultura, madeira e móveis, turismo, leite e derivados e ovino-caprinocultura.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Márcio Honaiser, afirmou que a parceria com o Banco da Amazônia será muito bem recebida pelo setor no Maranhão. “O BASA novamente reafirma a parceria com o Estado do Maranhão de ser um fomentador das cadeias produtivas, incentivar os Agropolos que estão sendo implantados e isso vem a colaborar. O Estado faz a parte dele, mas ele sozinho não tem recurso para mover toda economia agropecuária, precisa do aporte das instituições financeiras. E o BASA, como uma instituição pública de fomento, ajudando, dando crédito para que possamos evoluir cada vez mais”, explicou Márcio Honaiser.