Sistema de regulação permite maior resolutividade dos dispositivos de saúde, a exemplo dos leitos de hospitais regionais recentemente inaugurados

O Governo do Estado trabalha na implantação da central única de regulação. O sistema permite o acesso do cidadão a leitos, ambulâncias e exames, necessários à resolução de seus problemas de saúde, de média e alta complexidade, proporcionando uma saúde mais resolutiva no Maranhão.

 Para obter maior resolutividade dos dispositivos de saúde, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Unidade Gestora de Regulação, Controle e Avaliação do Sistema de Saúde, desenvolveu o Sistema de Gerenciamento de Leitos, Ambulâncias e Exames. À medida que a implantação dos novos hospitais avança, a equipe também define o acesso referenciado pelas unidades de atendimento integrado de Rede SUS com os gestores municipais da referida região.
“Quando o paciente é regulado, fica determinado qual é o leito. A unidade já sabe que o paciente vem com aquela determinada patologia ou doença. Por isso, a unidade está preparada para recebê-lo. Isso é uma situação de muito mais conforto e cidadania para população”, explica o médico Egídio de Carvalho Ribeiro, assessor responsável pela Regulação Assistencial da SES. 
O Sistema de Gerenciamento de Leitos, Ambulâncias e Exames, além de prático e funcional, foi desenvolvido unicamente pelos técnicos da Unidade Gestora de Regulação, Controle e Avaliação do Sistema de Saúde da SES. O acesso é on-line, a partir do cadastramento prévio do profissional do núcleo de regulação. O profissional insere a solicitação de leitos de UTI, por exemplo, com o perfil e necessidade do paciente. O dado é avaliado por uma junta médica do Estado. A regulação assistencial da gestão permite a disponibilização, em tempo adequado e oportuno, de determinada internação por meio das centrais de leitos. 
Os técnicos da SES se reúnem regularmente com os municípios para orientar sobre o acesso, fluxo e implantação da regulação.  Foi o que ocorreu recentemente nas Unidades Regionais de Saúde de Imperatriz e Santa Inês, que agora passam a contar com o Hospital Marcrorregional Dra. Ruth Noleto e Hospital Macrorregional Tomás Martins, respectivamente.
De acordo com Marina Sousa, gestora da Unidade de Regulação, Controle e Avaliação do Sistema de Saúde, os hospitais macrorregionais complementam os serviços existentes na rede municipal. “As unidades contribuem no quesito maior resolutividade para as regiões. Além de que, eles não atendem um município e, sim, um conjunto de municípios, que necessitam desses procedimentos mais específicos que, por exemplo, o paciente não encontra mais assistência que ele deveria ter no seu município”, explicou.
A regulação assistencial é que faz funcionar o Sistema Único Saúde (SUS), disponibilizando o acesso ao cidadão do sistema de saúde. Para o gestor regional de Saúde de Santa Inês, Marcos Correa, a SES vem orientando sobre os procedimentos técnicos da regulação. “A equipe de reguladores do Hospital Macrorregional Tomás Martins e do Controle e Avaliação da Ses detalharam o fluxo e cada uma das etapas do cadastramento dos pacientes”, destacou Marcos Correa.