Governadora Roseana Sarney e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard (e). Ao lado, secretários de Estado e técnicos

São luís - A governadora Roseana Sarney recebeu, nesta quarta-feira (17), no Palácio dos Leões, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, para reunião de trabalho sobre a 11a Rodada de Licitações, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.
Participaram da reunião os secretários Chefe da Casa Civil, João Abreu, Minas e Energia, Ricardo Guterres e Indústria e Comércio, Maurício Macedo.
De acordo com a a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, o Maranhão ocupa hoje uma posição de destaque quando se trata de áreas exploratórias de petróleo.
Magda ressaltou que o Maranhão é o único estado com áreas em três bacias sedimentares na 11ª Rodada de Licitações da ANP. Parte dos 52 blocos oferecidos nas bacias de Barreirinhas, Pará-Maranhão e Parnaíba está localizada no estado. Juntas, as bacias totalizam mais de 35 mil Km2 em oferta.
“O Maranhão tem uma posição bastante estratégica, o que pode garantir um crescimento significativo em relação ao Nordeste, de acordo com os estudos da ANP, para descobrir bases exploratórias”, explica.
Magda explicou ainda o objetivo da reunião e destacou o alto interesse de participação de empresas nacionais e internacionais.
“O objetivo desta 11° rodada é descentralizar as bases exploratórias no país. Para esta rodada, 71 empresas se manifestaram, 64 estão habilitadas, entre nacionais e estrangeiras. Um verdadeiro recorde, considerando todas as rodadas já realizadas pela ANP”, comentou.
A 11a Rodada vai oferecer 289 blocos para exploração de petróleo e gás natural, cobrindo 155,8 mil km² distribuídos em 11 bacias sedimentares em diversos estados: Barreirinhas (MA), Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas (AP), Pará-Maranhão, Parnaíba (PI/MA), Pernambuco-Paraíba, Potiguar (RN), Recôncavo (BA), Sergipe-Alagoas e Tucano (BA).
A oferta de áreas em diversos estados brasileiros contribuirá para a redução das desigualdades a partir da descentralização da produção de petróleo e gás no país, incentivando o crescimento da indústria petrolífera em regiões em que este segmento é inexistente ou incipiente.