Auditório do Liceu Maranhense ficou lotado de gestores

São Luís - Com o foco voltado para a ampliação do diálogo sobre a implementação da política estadual de gestão ambiental entre diversos atores, foi realizado na tarde dessa segunda-feira (9), no auditório do Centro de Ensino Liceu Maranhense, o 1º Encontro Interinstitucional de Educação Ambiental - Cenário e Perspectivas, que teve como público alvo os gestores das escolas da rede estadual de ensino.
O encontro foi coordenado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Educação Básica, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Ministério Público, universidades públicas e representantes de diversos segmentos sociais. Os temas abordados tinham como objetivo estimular a reflexão dos participantes sobre as práticas pedagógicas e gestoras nas escolas estaduais.
Para a superintendente de Educação Básica da Seduc, Leuzinete Pereira da Silva, a implementação do diálogo sobre as estratégias da educação ambiental nos colégios da rede estadual se torna imperiosa porque o tema transcende os limites físicos das escolas.
Ela explicou que o primeiro encontro foi promovido pela Seduc com a perspectiva de trabalhar a complexidade da educação ambiental de forma intersetorial, enquanto a Sema tratou do assunto no âmbito não-formal, junto com as universidades públicas, os movimentos sociais e representantes de diversos segmentos sociais.
Leuzinete Pereira disse que o encontro teve como público alvo os gestores escolares porque a educação ambiental, no âmbito formal, é discutida nas salas de aula em todas as etapas e modalidades do ensino básico, sem necessariamente ter uma disciplina específica.
Ela acrescentou que, diante da sua relevância, a temática não se deve concentrar apenas em uma única disciplina e sim transversalizar todo o currículo. Esclareceu que a temática é discutida em todas as disciplinas da grade curricular escolar para conscientizar os alunos sobre a importância do tema que irá ajudar na sua formação e no processo de aprendizado.
A superintendente de Educação Ambiental da Sema, Eliane Oliveira de Abreu Alhadef, uma das palestrantes do encontro, frisou que a educação ambiental no âmbito não-formal acontece nas comunidades e nos processos de gestão ambiental, o que facilita a participação da sociedade nas gestões e metodologias decisórias, bem como das campanhas em geral com o foco voltado para as comunidades difusas. “É uma política inclusiva visando à participação e o desenvolvimento da cidadania na construção de políticas públicas ambientais, principalmente nas escolas onde sua prática encontra um campo fértil”, disse.
Para Viviane Vazzi Pedro, supervisora de comunicação socioambiental da Sema, a educação ambiental nas escolas da rede escolar incentiva a interface entre a educação formal desenvolvida pela Seduc e a educação no âmbito não-formal da Sema, contribuindo para estimular a visão crítica de cidadania.