Domingos Cezar

Radicado em São Luís, Brawny Meireles, que iniciou sua carreira exitosa de fotógrafo em Imperatriz, retornou essa semana para esta cidade com a finalidade de fazer a divulgação para um possível lançamento de sua nova obra, denominada Foto na Lata – Maranhão, com selo da Unigraf.
O livro é um projeto editorial da Associação Maranhense de Fotografia (AMAPHOTO) e conta com a direção de arte e coordenação editorial, além de pesquisa e texto, do próprio Brawny Meireles. O autor se revela como fotógrafo e instrutor das oficinas do projeto Foto na Lata, que começou por Imperatriz.
De acordo com o autor, a obra resulta das oficinas de arte ministradas para crianças e adolescentes de várias comunidades maranhenses participantes do projeto Foto na Lata, de iniciativa da AMAPHOTO. Brawny afirma que desde 2005, por meio de suas oficinas, o projeto repassa ensinamentos de uma técnica fotográfica rudimentar mundialmente conhecida como Pinhole, termo inglês que significa Pin (agulha) e Hole (buraco ou furo).
A câmara Pinhole, de acordo com o fotógrafo, se caracteriza por não possuir lentes. “Existe apenas um micro-orifício, geralmente feito por uma agulha ou alfinete, o qual permite a passagem da luz, reproduzindo no interior da câmara a imagem que estiver à frente”, explica Meireles, ressaltando que os alunos construíram suas câmeras utilizando latas de leite em pó, “daí o nome do projeto: Foto na Lata”.
O autor reitera que, além de possibilitar o acesso à arte para crianças e adolescentes de famílias menos favorecidas, o projeto compreende Educação Patrimonial e Ambiental, eleva a autoestima dos participantes e ainda contribui para a difusão do rico Patrimônio Arquitetônico e Natural que o Maranhão possui.
A obra conta a origem de São Luís e enfoca, através de fotografias, os seus casarões, igrejas; a cidade de Alcântara, com seus pontos históricos e turísticos, a orla marítima da cidade de Raposa, a bela igreja de São José de Ribamar, na cidade do mesmo nome do santo, o suntuoso prédio da prefeitura de Bom Jardim e retrata, por fim, a Igreja de Santa Teresa D’Ávila, Catedral de Fátima e cais do porto de Imperatriz.