Alunos aprovados na primeira etapa do seletivo se preparam para atuar na Força Estadual de Saúde do Maranhão

Durante a aula inaugural do preparatório das equipes da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), na segunda-feira (4), o governador Flávio Dino detalhou as prioridades dos profissionais que irão atuar nos 30 municípios que compõem o Plano de Ações ‘Mais IDH’. “A Força Estadual de Saúde tem como foco a mortalidade infantil e materna, a diabetes, hipertensão e hanseníase”, destacou o governador Flávio Dino ao ressaltar a importância da atenção primária e da prevenção.
Para o secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco, a prevenção é um instrumento fundamental para garantir a saúde dos maranhenses. “O hospital deve atuar nos casos graves, em que a atenção hospitalar é indispensável. A prioridade é cuidar do cidadão para que o Estado reverta os indicadores negativos, especialmente nos casos de mortalidade infantil, hipertensão e diabetes, que são perfeitamente evitáveis com um trabalho de prevenção. Construir o hospital é fácil, mas o que importa para a saúde é mantê-lo funcionando e tratar da prevenção por meio da atenção primária”, frisou.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) instalou, no início do ano passado, o projeto piloto da Força Estadual de Saúde, com atuação de seis equipes. Os grupos foram formados por assistentes sociais, educadores físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, com atuação nas cidades do interior do Estado, que apresentam o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Em novembro de 2015, por meio da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), a SES realizou um processo seletivo para recrutamento de mais 120 profissionais, com salários entre R$ 9.800,00 e R$ 17.560,00. Segundo o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, os salários das equipes estão entre os maiores do país para esse tipo de atividade.
Após o curso preparatório promovido pela SES, os profissionais comporão equipes de força-tarefa, atuando nos municípios de maior vulnerabilidade social. Esses técnicos, também, terão responsabilidade de agentes multiplicadores junto a outros profissionais de saúde, atendendo em postos, hospitais e domicílios.
Com a Força Estadual de Saúde, o Governo do Maranhão espera reduzir superlotações em hospitais e, ao mesmo tempo, reverter os altos índices de casos de doenças que podem ser evitadas com ampliação da rede de atenção básica.