Superintendente da FIEMA, Albertino Leal ressaltou pontos pertinentes para a implantação do uso do gás natural na indústria

A expansão da exploração do gás natural do Maranhão e as possibilidades de sua utilização em indústrias de Gasquímica (Adubos), Têxtil (Tecidos), Ferro Esponja (Redução Direta) e Aço Laminado (Laminados) foram alguns dos tópicos apresentados pelo Superintendente da Federação das Indústrias do Maranhão, Albertino Leal, durante o seminário “Gás Natural, a Nova Fronteira Energética do Maranhão”, realizado recentemente pela Companhia Maranhense de Gás (Gasmar), no Pestana São Luís Resort Hotel, no Calhau.

Durante sua explanação, o superintendente da FIEMA reforçou para a presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard e para investidores do setor, o portfolio do Sistema FIEMA que oferece todo o aparato tecnológico e de suporte para a geração de ambiente propício, a instalação de indústrias ligadas ao setor energético, especialmente a produção de gás natural.
Albertino ressaltou que as indústrias podem ser utilizadas também como âncoras para a distribuição do Gás Natural no uso doméstico e veicular e como indutora de outras atividades industriais que produzem resultados muito superiores na renda, no emprego e na arrecadação do Estado, se comparado com outras fontes de energia. “Além de tudo isso, o uso do Gás Natural na indústria permite a redução de emissões atmosféricas do Estado, favorece o mercado com um preço competitivo, já que a manutenção dos atuais níveis de preço do Brasil inibe os investimentos. Os investidores, no entanto, precisam, por exemplo, de segurança de contratos de fornecimento estáveis de longo prazo”, explicou o executivo.
Vale ressaltar que essas potencialidades maranhenses têm contribuído com a produção de cerca de 15 milhões m³/dia, volume que alçou o Maranhão ao posto de 6º maior produtor de gás natural do país e a Parnaíba Gás Natural a segunda maior produtora do Brasil, atrás apenas da Petrobras.
O potencial energético do Maranhão ganha destaque no país justamente num momento em que o Brasil vive uma crise de produção de energia elétrica, devido às secas rigorosas e prolongadas no Nordeste e no Sudeste, o que dificulta o funcionamento das usinas hidrelétricas. Por isso, a geração de energia, através de outras fontes como o gás natural são cada vez mais valorizadas.
Hoje, o Maranhão produz 2 milhões de m³ de gás natural e, com os novos investimentos em construção, chegará a 5 milhões de m³ a partir de 2016.