SÃO LUÍS - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) promoveu, na manhã desta terça-feira, 28, reunião online com o superintendente do Banco do Brasil Maranhão, Evandro Mendes. O bate-papo é fruto de uma solicitação do Sinduscon-MA - Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão - e contou com a participação do presidente do sindicato e vice-presidente da FIEMA, Fábio Nahuz; do superintendente da FIEMA, César Miranda; do gerente de Mercado Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, Fernando Queiroz; da coordenadora Técnica-Executiva da FIEMA, Roberta Tanus e do assessor da FIEMA, Didier Correia. O objetivo foi solicitar apoio à instituição financeira para as empresas industriais maranhenses em decorrência dos impactos socioeconômicos gerados pela pandemia da covid-19, situação que coloca em risco a sobrevivência do parque fabril do Estado.
"Nossa intenção é conversar com as instituições financeiras e levar ao setor industrial a informação sobre o que está disponível nesse momento de crise, onde cerca de 80% do empresariado maranhense se encontra em dificuldades financeiras", afirmou o superintendente da FIEMA, César Miranda.
O superintendente do Banco do Brasil Maranhão, Evandro Mendes, explicou que a instituição financeira lançou algumas soluções específicas para esse período de pandemia, entre elas, a prorrogação de parcelas, adiamento de boletos e crédito para folha de pagamento. "Uma das medidas é a opção que o cliente tem de pular as próximas parcelas que serão direcionadas para o fim do contrato. Entendemos que essa iniciativa é uma forma de desonerar o fluxo de caixa nesse momento", destacou. De acordo com o representante da instituição, o banco também não suspendeu limites de crédito, nem aumentou juros.
O presidente Fábio Nahuz questionou a respeito do "teto" para operações de crédito, se existia algo personalizado, e se o banco avaliava itens como porte, perfil, atividade e histórico da empresa com o banco. Além disso, destacou a importância da carteira imobiliária estar ativa e com promoções de taxas.
"Além da construção civil, temos empresas de diversos setores que são associadas à FIEMA e precisam dessa informação e de medidas especiais para este momento. A ideia é levar o que conversamos aos empresários e receber deles demandas para devolver aos bancos, a fim de buscarmos juntos soluções para as questões", afirmou Nahuz.
Comentários