SÃO LUÍS - Um estudo sobre o uso compartilhado do corredor logístico da Vale no Sistema Norte, seus benefícios e impactos foi apresentado ao presidente da FIEMA, Edilson Baldez, por representantes da Columbia Center on Sustainable Investment, da Universidade de Columbia, situada em Nova York, Estados Unidos, por iniciativa da Vale no Maranhão. O objetivo foi apresentar à FIEMA, como entidade parceira da mineradora, suas iniciativas, seus projetos futuros e sua atuação ao longo dos municípios do corredor Norte.
"Nós estamos fazendo um estudo para entender melhor como funciona o corredor de Carajás, com o objetivo de, por uma parte, mostrar a outros países como funciona institucionalmente, logisticamente e também mostrar os impactos positivos e negativos do corredor. E o outro é ver se há outras oportunidades ao longo do corredor que possam incrementar o desenvolvimento da região. Por isso foi muito interessante este encontro, para entender como o setor privado vê o desenvolvimento da região e sentir suas preocupações tanto quanto ao futuro", disse em sua explanação Nicolas Maennling, representante da universidade americana.
Para o presidente Edilson Baldez o corredor norte é estratégico para o Maranhão e voltou a abordar, na ocasião, o pleito recente, junto à mineradora, de implantação do ramal ferroviário Porto Franco/Balsas, a título de compensação ao Maranhão pela prorrogação do prazo de exploração da Estrada de Ferro Carajás (EFC), até 2057. Baldez fez questão de destacar que essa reivindicação é para que os recursos de investimentos sejam aplicados na implantação do ramal ferroviário, um trecho de aproximadamente 200 km de extensão.
"A área de influência dessa ferrovia beneficiaria milhares de maranhenses, abrangeria 18 municípios do Estado, com potencial de até 17 milhões de toneladas de soja, milho, algodão, farelo de soja, arroz, sorgo e cana de açúcar, entre outros produtos", destacou.
Acompanhado do coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA, José Henrique Braga Polary, o presidente ainda fez uma rápida apresentação das ações de educação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), das ações de promoção da saúde e segurança do Serviço Social da Indústria (SESI) e de estágio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) que, em parcerias futuras, podem ser desenvolvidas para as comunidades ao longo da ferrovia.
A gerente de Relações Institucionais da Vale no Maranhão, Giselly Pinto, frisou como essencial o apoio da Federação das Indústrias em todos os processos que envolvem o setor no Maranhão. "Como sempre, fomos muito bem recebidos e a FIEMA deu todas as explicações e explanações sobre o atual cenário da Federação das Indústrias, sobre os projetos futuros, e ainda respondeu aos questionamentos dos representantes da Universidade da Columbia, que também é parceira da Vale, e está trabalhando em um tema sobre desenvolvimento social e econômico ao longo do corredor da Estrada de Ferro Carajás".
Segundo o representante da universidade americana, o estudo, que está iniciando agora, deve estar concluído em cerca de um ano e vai ser público, tanto para os governos como para os setores privados e a sociedade civil, com o objetivo de abrir uma discussão de como se pode promover o desenvolvimento na região do corredor, com a expectativa de desdobramento de parcerias, como resultado do estudo.
Também estiveram presentes na reunião, os representantes da Vale, Vanessa Tavares e Roberta Link e Pedro Anderson.
Publicado em Regional na Edição Nº 16510
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