O Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) deve investir no ano de 2012 recursos financeiros de R$ 1,3 bilhão nos nove estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A alocação dos investimentos e suas novas regras de aplicação foram debatidas em Belém, durante a 10ª Reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Presente à reunião, o vice-governador Washington Luiz Oliveira, acompanhado do secretário adjunto de Planejamento e Orçamento, Márcio Medeiros, defendeu a aplicação desses recursos em áreas que propiciem o desenvolvimento equitativo e sustentável dos estados que compõem a Amazônia Legal reduzindo, dessa forma, as desigualdades econômicas e sociais existentes na região.
Outro ponto positivo da reunião, na avaliação do secretário adjunto de Planejamento, Márcio Medeiros, foi o compromisso assumido pelo Governo Federal, na pessoa do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que projetos no setor energético serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “em condições similares aos financiamentos da União”. Deverão ser privilegiadas também empresas nacionais com a limitação de financiamentos do FDA para empreendimentos cujos equipamentos não tenham, pelo menos 60% de nacionalização, salvo se não existir equipamento similar no Brasil, destacou ao ressaltar que o “Ministério da Integração Nacional assumiu ainda o compromisso de se engajar na liberação dos recursos para os projetos em estágios avançados de implantação ou contratação”.
Medeiros contabiliza que o BNDES dispõe para o ano de 2012 cerca de R$ 150 bi para financiamentos e, desta forma, os recursos do FDA serão empregados para o fortalecimento das pequenas e médias, segmento que gera maior índice de empregos e renda no Brasil.
Outro ponto positivo do encontro, segundo Medeiros, foi a o pleito coletivo dos Governadores dos Estados amazônicos de que o BNDES instale, em um dos nove estados da Amazônia Legal, uma representação do Banco para facilitar apresentação de projetos e a liberação de recursos. “O BNDES tem representação para atender de forma eficiente os estados do Centro-Sul do país. Já nossos empresários têm se deslocar para o Rio de Janeiro. Precisamos encurtar essa distância e reduzir custos na instalação de empreendimentos que possam viabilizar o nosso desenvolvimento e reduzir as desigualdades regionais e sociais ainda existentes”, enfatizou. (Benedito Júnior)
Publicado em Regional na Edição Nº 14256
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