Além de gerar dor e sofrimento ao portador, o câncer é a segunda doença que mais causa morte em todo o mundo. O paciente diagnosticado com a enfermidade pode passar por tratamentos que o fazem ter uma vida normal, mas a família é a principal fonte para se obter bons resultados.
O tratamento oncológico é longo e a família precisa entender a situação em que o paciente se encontra. As oscilações de humor, falta de apetite e de sono não são pessoais, mas consequência de um estado que o paciente está vivendo.
A assistente social Wânia Soares comenta sobre a relação entre o portador de câncer e a família: "No momento em que a pessoa descobre que está com câncer é um momento de desespero. Ela passa por um preconceito com ela mesma. A participação familiar representa 80% no tratamento e este paciente recorre muitas vezes a igreja, já outros, ao apoio familiar para vencer todos os obstáculos da doença".
Wânia explica ainda que antes do primeiro contato para o diagnóstico, os familiares do paciente precisam passar por uma consulta: "A família precisa trabalhar o que significa esse câncer. Hoje é uma doença tratável, mas, em tempos, foi estigmatizada pela sociedade. Orientar, informar e desmistificar a doença é importante".
O radioterapeuta Roberto Aires Montenegro reforça a ideia de que a família e amigos têm papel fundamental na recuperação contra o câncer: "A família, estando orientada, faz o paciente responder melhor ao tratamento. Em casa ele terá um espaço mais acolhedor. Respeitar o tempo do seu familiar e ter uma atitude coerente e otimista, otimiza a resposta ao tratamento", afirmou.
A orientação, a comunicação sincera e aberta são fundamentais para a família e o paciente. Esta ação colabora nos resultados positivos do tratamento da doença. (Assessoria - Oncoradium)
Publicado em Regional na Edição Nº 14498
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