São Luís - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), promoveu durante a última quarta, 10 de agosto, no Salão Nobre da Casa da Indústria Albano Franco, o curso de Marketing Internacional para Empresas.
A capacitação fez parte da parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e SEBRAE, pelo programa "INSERI" - Inserção Internacional Competitiva de Pequenos Negócios, e foram abordados aspectos do marketing internacional como estratégia para a internacionalização das empresas maranhenses. Foram apresentados conceitos e princípios de estratégia e marketing; marketing doméstico e marketing internacional; tendências do marketing global.
Ministrado pela mestre em Marketing Internacional pela Universidad de Girona (Espanha), Ana Vitória Alkmim, que também possui MBA em Gestão de Negócios em Contexto Empreendedor e é comunicóloga, o curso atendeu gestores e trabalhadores de empresas industriais ou de serviços relacionados às operações de comercio exterior e foi uma boa alternativa para os empresários que buscam investir e conquistar novos clientes além das fronteiras do Estado.
Foi o caso do jovem empresário Cássio Witt, da Eco Brazil Produtos Ecológicos e Naturais, de São Mateus, que trabalha desenvolvendo produtos que tem como matéria prima o coco babaçu, como o óleo, azeite e carvão ecológico, em parceria com cooperativas de quebradeiras de coco no Maranhão.
"Esse curso promovido pela FIEMA é muito importante pra gente que está começando e temos pretensões de investir em novos mercados, tanto de outros estados, quanto de outros países. Pra gente serviu como um ponto de partida, já que estamos nessa fase de buscar informações sobre como atingir esses novos mercados!", destacou Witt.
Entraves - De acordo com a consultora Ana Vitória, existem duas categorias de entraves que o empresário sofre: o custo Brasil, que inclui questões macroeconômicas que o país passa, assim como as questões de logísticas e a personalidade do empreendedor brasileiro. "O empresário é tido como empreendedor, mas na verdade a maioria dos brasileiros tem a classificação de virador, que se vira, atira primeiro e depois pergunta quem é. O brasileiro tem essa coisa muito forte de criar, mas não se planeja. Ele enxerga uma oportunidade e por ter uma personalidade empreendedora, que não se planeja antes, muitas das vezes acabamos tendo um grau alto de mortalidade infantil empresarial!", destacou a consultora.
"O curso trabalhou o modelo mental do participante, muito mais do que oportunizar ferramentas, trabalhamos a atitude empreendedora, a percepção e a sensibilidade do mercado, identificando qual é a atitude e o comportamento do participante em relação ao mercado internacional. Buscamos sensibilizar o empresariado para esse novo mercado e que ele saiba onde buscar as ferramentas para atuar," enfatizou Luiz Vinicius Muniz Brito, do Centro Internacional de Negócios da FIEMA.
"O marketing busca entender o que o mercado necessita e desenvolver uma oferta adequada a isso. Quando você tem uma boa estratégia de marketing, a gente costuma dizer que o produto se vende sozinho. Porque ele foi criado em cima do atendimento de uma necessidade e o mercado percebe que a empresa se propõe a resolver um problema. Ele não teria porque não comprar", finalizou a consultora Ana Vitória.
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