São Luís -  As exportações nordestinas totalizaram US$ 2,28 bilhões no acumulado de janeiro-fevereiro deste ano, 30,9% mais que no mesmo período de 2016. Por outro lado, as importações somaram US$ 3,37 bilhões, com aumento de 60,0% no intervalo comparativo. O incremento das exportações no Maranhão é de 16,5% no bimestre em relação ao ano anterior.
De acordo com a análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), a partir de dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), regionalmente, as exportações de produtos semimanufaturados cresceram 16,4% em janeiro e fevereiro de 2017, frente ao mesmo período do ano anterior. As vendas de produtos básicos recuaram 17,4% frente ao primeiro bimestre de 2016, com destaque para a redução de 92% do valor das exportações de algodão, motivada pela desvalorização do dólar e pela perda de competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, que o redirecionou para o mercado interno. 
A exportação de produtos manufaturados apresentou crescimento de 64,7%, devido, principalmente, ao aumento das exportações de combustíveis e automóveis. Os resultados levam à observação do mercado pernambucano, onde a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), ainda não concluída, já é a maior exportadora do Estado, seguida da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Ao comparar o primeiro bimestre de 2017 e 2016, o incremento nas exportações em Pernambuco foi de 171,8%. 
Quanto aos países de destino das exportações nordestinas, Estados Unidos (17,0%), Argentina (11,4%), China (9,0%), Holanda (6,3%) e Canadá (4,9%) foram responsáveis por 48,6% do total exportado. Vale registrar que, enquanto as exportações para os Estados Unidos, Argentina e Canadá cresceram 45,1%, 36,7% e 58,8%, respectivamente, as vendas para a China e Holanda recuaram respectivos 25,3% e 17,5%, no período em análise.