
Nos últimos dias 14 e 15, Imperatriz recebeu o 2º evento de vendas PALATE. Os produtores puderam conhecer animais (touros, vacas e bezerros) modificados geneticamente e aclimatado para proporcionar rusticidade e assim estimular a produção de leite em até 30% a mais na média diária nacional.
O foco do evento foi para os pequenos e médios produtores, estimulando a produção no Sul do Maranhão. O médico Francisco de Assis, da Fazenda São Pedro, no Ribeirãozinho, comprou nesse sábado um touro holandês puro de origem. No ramo há apenas 7 meses, para ele a atividade é trabalhosa, mas a expectativa é grande, principalmente no melhoramento genético.
“Ainda não temos muita prática, no começo mais erra do que acerta. Apesar do pouco tempo, estamos mais seguros. Estamos indo bem, melhorando a genética, trocando a vacada que não está correspondendo à expectativa. Hoje contamos com uma veterinária do SEBRAE, com o apoio da PALATE na parte de irrigação, do pasto, manejo, da correção do solo.
Segundo o gerente de laticínios da PALATE, Paulino Siqueira, a média brasileira de produção é de 6L e no Maranhão esse número cai quase pela metade, com 3L. ”No laticínio percebemos isso na prática, produtores com animais extremamente rústicos, tirando leite de Nelore, consequentemente causa baixa produção. E o objetivo da PALATE, em parceria com a Fazenda Mogi, é justamente ajudar o produtor a fazer o melhoramento genético da região, aumentar a produção e consequentemente aumentar os indicadores regionais”, afirma o gerente.
Segundo o gerente da fazenda Mogi, Marcos Ubiratam, o evento é importante para a região, pois o produtor adquire animais que podem incrementar a produção e, com isso, gerar mais renda. Em contrapartida, a PALATE terá mais fornecedores. (Assessoria de Imprensa)
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