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Um artigo cientifico da revista Humanidades & Inovação da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) publicou um estudo sobre a eficácia dos radares eletrônicos fixos para o controle de velocidade na MA-122, também conhecida como avenida Pedro Neiva de Santana, que liga os municípios de Imperatriz e João Lisboa, revelando a diminuição em mais de 50% os acidentes depois das instalações dos radares.
O estudo contou com 4 pesquisadores. Os enfermeiros(a) Jairo Rodrigues Santana Nascimento, Anderson Gomes Nascimento Santana e Yara Nayá Lopes de Andrade Goiabeira, e o economista Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira, que pegaram as estatísticas dos acidentes que ocorreram entre 2013 e 2017 no trecho da MA-122, sendo que entre 2013 e 2016 ainda não havia a fiscalização eletrônica, e no ano de 2017, a rodovia já contava com os radares, que foram instalados no final de 2016 pela iniciativa do Governo do Estado do Maranhão.
As estatísticas foram extraídas pelo banco de dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e mostraram uma diminuição aproximada de 56% entre 2013 (com 91 acidentes) e 2017 (com 40 acidentes), e queda de aproximadamente 51% entre 2016 (78 acidentes) e 2017 (40 acidentes).
Esse trecho da MA-122 conta 10 radares, 5 em cada sentido da rodovia, controlando o trânsito por vídeo captura e limitando a velocidade dos motoristas em 60 km/h. As instalações foram motivadas pelos alarmantes e constantes casos de acidentes que ocorriam, pois a rodovia favorecia o excesso de velocidade por ter um longo trecho em linha reta, como também por ser duplicada nos dois sentidos da via.
O coordenador de cursos no Núcleo de Saúde da faculdade Facimp Wyden e um dos pesquisadores do artigo, Jairo Santana, comenta sobre a importância do estudo. "Destacamos a eficácia dos radares, pois a presença desses equipamentos eletrônicos inibiu o excesso de velocidade dos motoristas e também agiu como papel educador para as pessoas que fazem o trajeto diariamente". O pesquisador ainda ressaltou a importância do estudo tanto para o trânsito, quanto também para os órgãos de saúde, com esse controle dos dados alarmantes do acidentes que aconteciam antes da fiscalização eletrônica. (Assessoria de Imprensa Facimp/Wyden)