Uma sociedade mais inclusiva e democrática. Estes são alguns resultados do trabalho realizado pelo Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, que esta semana recebeu os quatro prédios do projeto reformados e ampliados, pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar), voltados ao desempenho de atividades sociais na cidade de Açailândia para cerca de 5 mil pessoas em quatro comunidades do município.
“Fomos contemplados não só aqui na sede, mas nos outros três núcleos onde temos. Na Vila Idelmar tivemos até a construção de uma área para atendermos as famílias de lá. É motivo de muita alegria a presença da Cemar aqui, agradecemos de coração essa nova parceria. Obrigado, Cemar!”, agradeceu o presidente do Centro, Vágner Mesquita.
A solenidade aconteceu no novo auditório, na sede do Centro, e contou com a presença de colaboradores de São Luís e Imperatriz, além de líderes comunitários, representantes de movimentos sociais, voluntários e os coordenadores do CDVDH/CB, que recebeu o investimento total de 460 mil reais pela Cemar, por meio do Programa Energia Social Cemar, que já investiu mais de 2,5 milhões de reais em projetos sociais por todo o Maranhão nos últimos dois anos.
“Mais do que levar energia de qualidade, a Companhia quer contribuir de forma efetiva na transformação do nosso Estado, então nada melhor do que trabalhar com os projetos como esse que é referência nacional. Esta é a 6ª obra que a Companhia está entregando. O Centro de Defesa foi um dos selecionados, pois, mais que histórico, esse projeto traz um benefício real para a comunidade”, ressaltou a analista de responsabilidade social da Cemar, Janaína Sousa.
Renata é uma aluna que cresceu com o Centro. Mais conhecida como “Renatinha”, ela começou com o grupo de dança, tem necessidades especiais e desenvolveu a coordenação motora e outras habilidades devido às ações do projeto. “Quero dizer que sou muito feliz de morar nessa cidade. Eu cresci aqui dentro! Sou uma menina muito feliz em saber que todos estão aqui no meu lado. Vocês não são só meus amigos, vocês são minha família”, disse emocionada.
O Centro – O CDVDH/CB realiza atividades em três eixos: prevenção, repressão e inserção. Tem trabalhos reconhecidos internacionalmente por meio do teatro, dança e capoeira.
Além do trabalho pelos Direitos Humanos, o Centro tem uma forte vertente cultural, exemplo disso são os dois grandes espetáculos, que percorreu todas as capitais brasileiras. Um aborda a luta pela terra e se chama Josimos. O outro, intitulado por Quilombagem, é um espetáculo multicultural que relata a escravidão por meio da união entre capoeira, teatro e dança. Este último, além de percorrer o Brasil, esteve em mais sete cidades da Espanha.
“Ficamos muito felizes em sermos os escolhidos pela Cemar para receber o apoio para a melhoria das nossas estruturas, assim podemos atender a comunidade com mais atenção”, finaliza o presidente do Centro, Vágner Mesquita. (Assessoria de Imprensa)
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