Willian Marinho
Representantes das entidades filantrópicas de Imperatriz estiveram reunidos ontem com o pastor Luiz Carlos Porto, titular da Secretaria de Relações Institucionais do governo do estado, conhecendo informações sobre o programa de apoio que será implantado ainda este ano como forma de atender às entidades com recursos. O encontro, realizado em uma das salas do Senac, contou com as presenças do secretário e seus principais auxiliares, Raimundo Trajano e pastor Paulo Sérgio, e ainda quatorze representantes de entidades.
Por mais de duas horas, o secretário expôs as formas pelas quais o governo pretende apoiar essas entidades, mostrando que serão em dois programas. Um pela chamada pública e outro pelo programa Nota Legal, que destinará recursos exclusivos a elas.
Porto fez questão de alertar aos dirigentes que neste período ou intervalo em que a secretaria organizará toda a tramitação burocrática dos programas, eles deverão cuidar da documentação de cada entidade.
"É importante que todas as entidades se preparem com sua documentação a fim de que não sejam surpreendidos por não poder participar por falta de documentos. Já enviamos a lista a cada uma delas e esperamos que tomem providências neste período", disse ele.
Foram dadas a todos eles informações de como funcionarão os dois programas, um por via da chamada pública e o outro pelo Nota Legal, programa de arrecadação através da nota fiscal, como explicou Porto. "As entidades que ficarem fora da chamada pública terão outra oportunidade com o Nota Legal e deverá ficar entre 20 a 30 mil reais por mês e se ficar menos, pois depende da arrecadação, ainda dará substancial ajuda financeira às entidades".
Os repasses financeiros anteriormente eram via convênios, o que dificultava o acesso. A chamada pública amplia o leque de atendimento e vai atingir um número maior de beneficiadas. A ideia do secretário é fazer com que as chamadas sejam feitas por região para que haja um número maior de contemplados com os recursos de Imperatriz e região, como por exemplo Açailândia, que também tem uma entidade filantrópica.
O secretário esclareceu ainda que não há um valor previsto para ser liberado pela chamada pública, o que deverá ser definido nos próximos dias com a conclusão dos projetos pelo governo do estado.
Na reunião de ontem, participaram Ampare, Acesp, Lar São Francisco, Casa do Senhor, Lar São Francisco, Maranata, resgate e Cada de Davi.
A previsão é de que até julho o programa esteja implantado em todo o Maranhão.
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