Quarenta pessoas participaram do evento, que aconteceu no Materno Infantil, em São Luís

São Luís – “Educação e Ludicidade: direito da pessoa hospitalizada em tratamento de saúde”. Este foi o tema da palestra ministrada pela professora Ercília Maria Angeli, da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR), que marcou a programação do I Encontro de Educação Hospitalar. O evento ocorreu na manhã dessa segunda-feira (27), no auditório da Unidade Materno Infantil.
Em seu discurso, a professora Ercília Maria destacou a importância da participação de educadores nos hospitais. “A formação de professores que atuem em hemocentros, brinquedotecas, hospitais e presídios é fundamental para transformar esses lugares em espaços de inclusão e flexibilidade”, disse ela.
Para a pesquisadora, o ensino envolvendo atividades lúdicas e musicais estimula o desenvolvimento social, emocional e motor das crianças. “A criança no hospital precisa de ações saudáveis que facilitem seu aprendizado”, explicou Ercília Maria, que tem experiência na área de Educação, com ênfase em Pedagogia Hospitalar, Educação em diferentes contextos e Educação Infantil.
O I Encontro de Educação Hospitalar contou com a participação de quarenta pessoas e teve como foco difundir as práticas educacionais desenvolvidas no Materno Infantil, conforme esclareceu a organizadora do evento e coordenadora do projeto “Classe Hospitalar: Uma ação saudável”, professora Francy Rabelo.
“O objetivo principal do encontro foi divulgar os projetos desenvolvidos no Materno infantil e sensibilizar a comunidade acadêmica para a realização de atividades feitas com crianças nos hospitais, garantindo um direito comum a todas elas: a educação.”

Saiba mais
A educação hospitalar é um trabalho multidisciplinar que possibilita a participação de diversos profissionais e que contribui para transformar o hospital em um ambiente mais afetivo, social e inclusivo. Trata-se de uma modalidade diferenciada de educação, que busca formas de apoiar as pessoas em tratamento nos hospitais. O atendimento alternativo auxilia no processo de recuperação do paciente e ainda assegura o direito à educação previsto por lei.