Porto do Itaqui consolida operação de embarque de carga de bois vivos

Mais uma operação de embarque de carga de bois vivos, exclusivamente de rebanhos maranhenses, foi iniciada pelo Porto do Itaqui no domingo (8). Até quinta-feira (12), serão embarcados 7.700 cabeças de gado no navio MV Nabolsi com destino ao Líbano. A iniciativa consolida o esforço do Governo do Estado em abrir o Porto do Itaqui para o produtor maranhense, dinamizando a economia local e estimulando os pecuaristas do estado.
A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) realiza a operação pelo berço 100, observando o disposto na Portaria nº 268/2015, que regulamenta as normas de atracação no Porto do Itaqui. Essa é a sexta operação de embarque de carga viva pelo Itaqui, consolidando uma série de procedimentos operacionais a partir de rígidas regras sanitárias, de segurança e controle ambiental.
“Em parceria com os órgãos de fiscalização e controle ligados a área, estabelecemos rotinas operacionais extremamente detalhadas, de modo que todas as partes envolvidas estejam protegidas e tenham seus objetivos atendidos”, afirmou o diretor de operações da Emap, José Antônio Magalhães.
A carga é de responsabilidade da Agroexport Trading e Agronegócio, empresa exportadora, que nomeou a Pedreiras Transporte como operadora portuária. Foi estimada a contratação de 40 a 50 caminhões para o transporte do gado vivo entre o Estabelecimento de Pré-Embarque (EPE) – uma fazenda localizada em Matões do Norte (MA) – e o Porto do Itaqui. A fazenda foi vistoriada e sua estrutura foi aprovada pelo Serviço de Inspeção e Saúde Animal SISA/SFA/MA do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para realização dos embarques de gado vivo pelo Porto do Itaqui.
O embarque de gado maranhense é mais um importante passo nas ações do Governo do Estado para consolidar a cadeia produtiva de carne e couro, esforço encampado pelas Secretarias de Estado de Indústria e Comércio (Seinc) e Agricultura e Pesca (Sagrima). Também está prevista a adequação de pátio, possibilitando, além da exportação de gado vivo, a exportação de carne processada e acondicionadas em contêineres frigoríficos. (Deborah Baesse)