Criação de uma universidade, construção e reforma de campi, mais programas de extensão universitária, investimentos na formação de professores, na aquisição e modernização de equipamentos. São alguns dos inúmeros investimentos realizados pelo Governo do Estado com fins a melhorar a qualidade, garantir mais acesso e maior democratização do ensino superior no Maranhão. Frente à crise que o país atravessa, obrigando os estados a promover cortes nos recursos, o governador Flávio Dino investiu mais de R$ 40 milhões neste setor, em apenas dois anos da gestão.  
"São importantes investimentos em infraestrutura que têm gerado forte impacto no desenvolvimento do ensino superior e no planejamento para a oferta de novas vagas para o próximo ano, em novos cursos de graduação", pontuou o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti), Jonathan Almada. O secretário enfatiza os benefícios destes investimentos para a produção acadêmica. "O primeiro ganho imediato é o estímulo e motivação das comunidades acadêmicas no ensino, pesquisa e extensão, além da geração de empregos e modernização da estrutura dessas instituições".
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) foi contemplada com R$ 1 milhão, em edital da Fapema, para investir na infraestrutura dos laboratórios de pesquisa, a exemplo do campus de Açailândia, que ganhou novo e equipado laboratório de informática. Estão em obras de reforma e ampliação os campi da São Luís, São Bento e São João dos Patos. O governo Flávio Dino autorizou 53 vagas para professores, medida inédita na história da instituição. O Governo liberou ainda recursos para que sejam promovidas obras de manutenção e reforma nos prédios de todos os centros da instituição.
Os investimentos representam mais uma importante etapa de um programa pioneiro, inovador e decisivo do governador Flávio Dino, para reestruturar a educação superior no Estado, pontua o reitor da UEMA, Gustavo Costa. "A Uema tem um planejamento consistente. Dentro da realidade, prioriza investimentos e otimiza custeio. Estamos promovendo melhorias na infraestrutura dos campi com apoio do governador Flavio Dino. Reformas e novos espaços estão à disposição da comunidade", destaca o reitor.
Criada no atual governo, a Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMA Sul) é sediada em Imperatriz e atende os municípios da região e entorno. A nova universidade responde demanda antiga da comunidade acadêmica, e, brevemente, toda sua estrutura será remanejada para sede própria, cujas obras estão em fase final. Ainda para a região Tocantina, construção de um novo centro de Ciências Agrárias e reforma no campus de Açailândia. A instituição também foi contemplada com recursos de editais da Fapema para os laboratórios. Em andamento, processo para compra de maquinário, mobiliário e demais equipamentos essenciais à produção intelectual universitária.
O número de bolsas de pesquisa na região aumentou de 37 em 2016 para 86 este ano; foi criada a Bolsa Permanência para alunos de baixa renda; ampliação de bolsas de extensão, trabalho e estágio remunerado. Será construído o Restaurante Universitário no campus de Imperatriz que vai servir 400 refeições aos estudantes, diariamente. O programa de expansão do ensino superior contempla, ainda, a construção de um campus da UEMA Sul, em Estreito. Paralelamente, 22 municípios da região serão polo para capacitações e ações de extensão.
"A criação desta universidade representa um grande avanço para a educação e para o desenvolvimento social da região Tocantina. A descentralização promove a democratização do ensino superior e a autonomia dada pelo governo do Estado garante uma melhor aplicação dos recursos públicos", pontua a reitora pro tempore da Uema Sul, Elizabeth Nunes Fernandes.
Com os investimentos na Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), o governador Flávio Dino dobrou o número de bolsas de pós-graduação e ampliou a possibilidade da abertura de novos cursos de mestrado e doutorado. Em 2016, a instituição teve o maior número de propostas, junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes), para criação de novos programas de mestrado e doutorado. Cresceu, também, o número de patentes submetidas pelo Maranhão, a exemplo do registro da primeira patente internacional. "Estes investimentos proporcionam o alcance da meta rumo à inovação tecnológica e ao desenvolvimento socioeconômico do Estado", enfatizou o diretor-presidente da Fapema, Alex Oliveira.
A extensão universitária recebeu recursos de mais de R$ 800 mil destinados para projetos. Entre estes o 'Mais Extensão', 'Juventude e Consciência', 'Projeto Rondon', programas de intercâmbio via 'Cidadão do Mundo', entre outros. Pelas ações, os estudantes têm vivências em outras localidades, com fins a aprendizado em sua área de estudo e pesquisa. "Nunca um governo estadual investiu tanto nas universidades. Há, claramente, um novo ambiente para produção do conhecimento no Maranhão, a partir do investimento decisivo realizado pela gestão Flávio Dino.", afirmou Almada. (Sandra Viana)