Os DJs caíram na preferência do público em Imperatriz e região. Até aqui, porém, o processo foi gradual, ou seja, o trabalho que eles executam, animando festas, particulares e/ou não, teve de esperar um certo tempo para consolidar-se. Para, assim, ser reconhecido pela massa.
Conhecidos por Disc-Jóqueis, o auge dos profissionais, no cenário internacional, aconteceu no começo dos anos 70. Destaca-se, a propósito, que, inicialmente, os DJs eram os radialistas das emissoras de rádios, que selecionavam as músicas para tocar em seus programas.
Aos poucos, a profissão evoluiu. Como resultado, aconteceu a abreviação. Surgiu a sigla DJ. Sofrendo diversas influências, os DJs avançaram, acompanharam e criaram ritmos, inspirados nos sons que balançam as pistas, tanto no Brasil quanto no exterior.
Descendente de família com forte influência na música eletrônica, o principal nome hoje em dia da dace-music é o DJ Alok, de Goiânia, Goiás. Ele deu uma guinada, tocando ao lado de verdadeiros astros e estrelas da música brasileira, abrindo maior espaço para o setor e os profissionais que nele atuam, em âmbito nacional.
Um dos responsáveis pela consolidação do movimento denominado "Festa das Antigas" em Imperatriz, o DJ Marabá, começou sua carreira nos anos 90, na antiga Broadway, danceteria localizada no bairro Juçara, área central da cidade.
Em pleno auge da chamada Eurodance, popularmente conhecida por Mídia Back. A música pop nacional também vivia seus bons tempos, com Barão Vermelho, Titãs, Ultraje a Rigor, Paralamas do Sucesso, Biquíni Cavadão, Capital Inicial, Lulu Santos e Legião Urbana, entre outros.
Vários DJs emplacaram naqueles áureos tempos: DJs Adailton e Augusto, acompanhando cantores e cantoras locais, sendo uma delas a Poliana. Hoje, ela não reside em Imperatriz, mas foi um dos fenômenos da música eletrônica e da TV da cidade, apresentando programa infantil.
DJ Marabá lembra do ritmo lambada, que também agitou memoráveis festas nas décadas de 80 e 90. Os principais nomes eram Kaoma, Márcia Ferreira e Beto Barbosa, com a sua "Adocica". O cantor foi considerado o "rei da lambada".
"Tive a oportunidade de trabalhar na Broadway, danceteria com equipamentos de ponta, inclusive toca-discos japoneses e vinis (discos) comprados em Miami, nos Estados Unidos", lembra o DJ Marabá.
Há uns cinco anos, inicialmente, as "Festas da Antigas", com a presença do DJ Marabá, aconteceram na Loja Maçônica da rua Alagoas, bairro Juçara, em Imperatriz. Depois, ocorreram em outros locais, espalhando-se para municípios da região tocantina. Sucesso de público.
Hoje, DJ Marabá, tocando em várias cidades, dispõe de equipamentos digitais, reafirmando gostar muito dos sons que animaram as festas de muitas pessoas que hoje participam dos eventos organizados por ele e outros DJs. "Gosto muito da linha anos 70, 80 e 90", conclui.
A preferência pelos ritmos antigos vai além das fronteiras regionais. No domingo, 24 de dezembro, DJ Marabá apresentou-se em Tocantinópolis, no Tocantins, animando a chegada do Natal, com os melhores hits do flashback.
Publicado em Regional na Edição Nº 16048
DJs caem na preferência do público
Profissionais embalam festas na cidade e região tocantina
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