O presidente do Stefem, Eduardo Pinto, e o diretor de Comunicação, Novarck Oliveira, realizaram mais uma viagem internacional. Desta feita, estiveram em Moçambique, na África, no período de 27 de janeiro a 3 de fevereiro, onde conheceram as minas de carvão mineral existentes naquele país africano. Na província de Tete, a Vale S/A possui concessão para explorar carvão mineral nas minas de Moatize.
Eles também foram conhecer como funcionam as relações trabalhistas entre a Vale e os sindicatos representativos dos trabalhadores mineiros, ligados à mineradora brasileira. Na impressão de Novarck Oliveira, que já esteve na África no ano passado, as empresas tratam os locais com as regras do incipiente mercado, ou seja, baixos salários, nenhum benefício extra e exploração dos trabalhadores.
Para o presidente Eduardo Pinto, que também esteve ano passado no Canadá participando da greve dos trabalhadores da Vale, naquele país, “a diferença é básica pelo local de trabalho”, explica o sindicalista. “No Brasil se evidencia por categoria, maior ou igual ao município, enquanto em Moçambique os sindicatos são nacionais, com secretarias provinciais instaladas nas diversas províncias”.
De acordo ainda com Novarck Oliveira, muito embora tenha se observado uma grande desigualdade social e um alto índice de desemprego, “os sindicatos representam muito bem suas categorias por intermédio de suas lutas, e a exemplo do que acontece no Brasil, a Vale senta-se à mesa de negociação sempre que há uma necessidade desse encontro”, conclui o sindicalista. (Domingos Cezar - Assessoria)
Publicado em Regional na Edição Nº 14332
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