Raimundo Primeiro
Com o objetivo de inserir a cultura do Sisal, principal fibra dura natural produzida no mundo, já em desenvolvimento em quarenta e cinco municípios do semiárido e da baixada maranhense, Helberth Oliveira idealizou o Projeto “Plante Sisal e Conserve o Sertão Maranhense”.
Reunião para discutir a cultura do Sisal em Amarante foi realizada na Secretaria de Agricultura do Município e contou com total apoio da prefeita Adriana Ribeiro (PV). “Não estamos medindo esforços para trazer projetos e programas que objetivam incrementar a economia do nosso município e, consequentemente, a qualidade de vida da nossa população”, afirma a chefe do executivo amarantino.
Com foco principal no mercado no promissor e a chance de construção de cadeia produtiva capaz de gerar emprego e renda para agricultores familiares do Maranhão, principalmente aqueles que lidam nas áreas de assentamentos da reforma agrária, que precisam utilizar a mão-de-obra como meio gerador do sustento de seus familiares, que o projeto começou a ser colocado em prática.
Sem deixar de mencionar que a outra iniciativa é fazer com que os agricultores permaneçam em suas propriedades, garantindo, desta forma, uma permanência produtiva, o que em muito contribuirá com a melhoria da qualidade de vida das comunidades beneficiadas.
A produção do Sisal no Maranhão será direcionada ao suprimento do mercado de fibra para a indústria automobilística, tendo em vista que a fibra foi testada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como a mais apropriada para o uso em diversas peças de automóveis, entre as quais para-choques e revestimentos para portas, tetos e pisos, proporcionando leveza, resistência e economia, além de tratar-se de matéria-prima ecológica.
“Já temos uma unidade experimental em Penalva e Buriticupu, as expectativas são as melhores possíveis em relação ao sucesso do projeto”, diz Helberth Oliveira, enfatizando que o Sisal já é produzido há alguns anos no Maranhão. Entretanto, a produção acontece desordenadamente, dificultando a extensão da cadeia produtiva.
O projeto, de acordo com as informações de Helberth, encontra-se em análise desde 2009, na Fundação Banco do Brasil, apoiada pela Embrapa Algodão, por meio de parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Maranhão (Senar-MA) e o Governo do Estado.
Comentários