SÃO LUÍS - O nível de atividade na Construção Civil no mês de dezembro apresentou significativa queda, segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA). Elaborada mensalmente, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Sondagem da Indústria da Construção Civil do Maranhão registrou que o índice de dezembro ficou abaixo da pontuação brasileira e marcou 39,1 pontos. A pesquisa foi realizada com empresas maranhenses de pequeno, médio ou grande porte do setor, entre 2 e 15 de janeiro de 2019. 
Segundo o estudo, pelo porte, as pequenas empresas se encontram em melhor situação que as médias e grandes. Já no que se refere à Utilização da Capacidade Operacional (UCO), este é o único indicador que possui um resultado positivo, alcançando 52 pontos no mês em questão, tendo novamente as pequenas empresas como destaque. (O indicador varia de 0 a 100. Abaixo de 50 sinaliza queda na produção e acima aumento da produção.)
Os empresários também responderam perguntas sobre margem de lucro. Segundo as respostas, no quarto trimestre de 2018, a satisfação com a margem de lucro no Maranhão apresentou novamente uma queda, ficando em 25 pontos, contra 36,5 do Brasil. Os dois são insatisfatórios, pois estão fora do mínimo desejável (50 pontos). O Brasil possui uma trajetória linear ao longo de dois anos, contrariamente do Maranhão, que possui trajetória instável.
No que se refere à satisfação com a situação financeira, esta também se apresenta de forma insatisfatória. O Maranhão marcou 25 pontos e o Brasil 41,4. Novamente, o Maranhão apresenta uma expressiva queda em relação ao trimestre anterior, o que se correlaciona com a instabilidade da conjuntura setorial.
Em relação à facilidade de acesso ao crédito, os empresários maranhenses se encontram satisfeitos, formando o índice de 50 pontos. Em contrapartida, os empresários brasileiros expressam uma contínua dificuldade, ficando no patamar de 34 pontos no quarto trimestre de 2018.