O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou na terça-feira (18) a segunda Nota Mensal de Conjuntura Econômica sobre Comércio Varejista. Segundo a análise referente ao mês de junho, o volume físico de vendas do comércio varejista restrito maranhense vem acompanhando o movimento do comércio em âmbito nacional, registrando queda de 0,5% entre maio e junho. Entretanto, para o comércio varejista ampliado houve uma quebra dessa tendência de queda, apresentando crescimento de 4,1%. Esse bom resultado pode ser explicado devido à expansão na venda de materiais de construção, diante do crescimento das obras de infraestrutura e construção de edifícios.
No ranking por Unidade da Federação e Distrito Federal, o Maranhão ocupa a 6ª posição dentre os Estados que apresentaram maiores taxas de crescimento do volume de vendas do comércio varejista ampliado, com taxa de 0,4%. E no ranking do volume de vendas do comércio varejista restrito, o Maranhão encontra-se na 15ª posição (0,5%).
O elevado endividamento das famílias, o maior pessimismo do consumidor ludovicense somados à contração do mercado de trabalho, com consequente redução da massa salarial, são apontados como fatores que vem impactando negativamente no desempenho do comércio no Estado, atenuado pelas ações anticíclicas adotadas pelo Governo do Maranhão como novas contratações e reajustes salariais concedidos ao funcionalismo público, bem como a expansão dos investimentos em infraestrutura em São Luís.
A Nota de Comércio Varejista é um dos objetos analisados pelo Boletim de Conjuntura Econômica que é publicado trimestralmente pelo Imesc. Desse modo, a proposta é analisar o comportamento do comércio varejista por meio dos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com defasagem de dois meses. Esta nota traz uma abordagem sobre o desempenho do volume de vendas do comércio varejista nas modalidades restrito e ampliado em nível Nacional e Estadual. Trata-se de um indicador importante para avaliar os impactos do consumo privado sobre a atividade econômica.
Publicado em Regional na Edição Nº 15387
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