Representantes da CEMAR discutem melhorias para o fornecimento de energia nas áreas indígenas

Na última quarta-feira (30), a promotoria de Amarante participou de uma reunião entre a CEMAR, Ministério Público de Justiça, Coordenação Técnica Local – CTL, da Funai e Secretaria Especial de Saúde Indígena - Sesai. A principal reivindicação veio da Companhia Energética, que deseja levar informações e benefícios referentes ao fornecimento da energia elétrica aos milhares de consumidores indígenas da região.
Durante a reunião estiveram presentes como representantes da CEMAR o Executivo de Relacionamento com o Cliente, Sandro Marcos Lemos; a Consultora do Poder Público Municipal, Mirelly Carvalho; a Executiva de Leitura e Cadastro, Beatriz Kringer; o Promotor de Justiça de Amarante, Dr. Eduardo André Lopes; a representante da Coordenação Técnica local da Funai, Odileide Sousa e a Coordenadora Técnica do Polo Base de Amarante – Sesai, Karla Savino.
Para a representante da Funai, Odileide Sousa, a reunião foi muito importante para esclarecer várias dúvidas. “Conscientizar os índios sobre energia elétrica, sobre a necessidade de cada um ter o seu medidor é um avanço, pois muitos deles não têm nem mesmo esta informação, que pode beneficiá-los com a tarifa baixa renda”, pontuou Odileide.
Na reunião ficou definido um cronograma de visitas às aldeias entre o CTL e a CEMAR; o Ministério Público irá solicitar apoio da Secretaria de Assistência Social para alinhar informações do CAD ÚNICO, com os números das unidades consumidoras dos indígenas para que eles possam receber subsídios federais, como a tarifa baixa renda. O CTL e a Sesai irão informar a quantidade e localização das unidades de apoio, tais como: postos de saúde, escolas, poços, casas de farinha, etc.
“Com um planejamento juntamente com a Funai, para que a CEMAR possa entrar nas aldeias e fazer os melhoramentos na rede, levaremos energia de qualidade aos indígenas. Eles receberão energia de forma individualizada e não terá risco [de acidentes] na rede. E além disso, iremos poder identificar e quantificar as famílias indígenas que existem na nossa região, no nosso município por meio de uma parceria entre a Funai, CEMAR e Ministério Público”, afirmou o promotor Eduardo Lopes. (Assessoria de Imprensa da CEMAR)