Promovido pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), será realizada, no período de 16 a 20 de maio, a Semana do Combate e Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual contra a criança e o adolescente. A abertura oficial da campanha será nesta segunda-feira (16), no auditório da Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI), localizada na Rua Simplício Moreira, S/N, Centro. A solenidade iniciará às 14h30min.
“Quem ama protege, quem protege, denuncia!” é a temática que será abordada este ano, com o objetivo de fomentar a conscientização da sociedade imperatrizense para uma problemática silenciosa, mas que está fortemente presente no município e que reflete nos altos índices de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes registrados e acompanhados pelo Creas.
Palestras educativas voltadas às crianças, adolescentes e pais foram programadas para toda a semana nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – espaços que atendem no contraturno escolar de crianças e adolescentes da comunidade e oriundos do trabalho infantil – distribuídos pela cidade.
A semana alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra a Criança e Adolescentes - 18 de Maio, conta com a parceria da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Vara da Infância, Defensoria Pública, Secretaria de Saúde e Armazém Paraíba.
A coordenadora do Creas, Jucilene Reis, enfatiza a importância da mobilização da sociedade em parceria com o poder público para combater uma problemática tão alarmante.
“A cidade de Imperatriz não poderia deixar passar despercebida essa data, pois assim como tantas outras cidades brasileiras, vem se destacando neste cenário assustador, tendo suas crianças e adolescentes vítimas desta violência que deixa marcas por toda a vida. Embora as políticas municipais estejam voltadas para as garantias dos direitos, ainda assim as crianças são violadas no seio famílias e isso precisamos combater”, disse. (Sara Ribeiro / ASCOM)
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