O primeiro período legislativo de 2018 da Câmara Municipal de Montes Altos, encerrado no final da semana passada, foi de muito trabalho e considerado positivo para o presidente da Casa, vereador Nilton Paixão Gomes, o "Nil". Segundo ele, os vereadores vem cumprindo o seu papel, apesar das dificuldades e lutam dia e noite pela solução dos problemas, muitos deles quase centenários, que persistem no município.
"Todos os Projetos de Lei enviados pelo Poder Executivo tiveram a tramitação no tempo regimental, com parecer das Comissões e foram votados em tempo hábil, com destaque para Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e o projeto que criou a Controladoria do Município, aprovado nesta última sessão ordinária do primeiro semestre. Diversos requerimentos dos vereadores também foram aprovados e enviados ao Poder Executivo, solicitando melhorias, em sua maioria demandas antigas da nossa população que esperamos na medida do possível sejam atendidas pelo gestor municipal. De forma que entendemos que os vereadores vem cumprindo seu papel, apesar das dificuldades", disse Nil Gomes.
Sobre o fato da Câmara ser o Poder mais procurado pela população para cobrar melhorias e soluções de problemas do município, Nil disse que encara com naturalidade. "Somos bastante cobrados, mas entendo que faz parte, a população as avezes entende que muitas coisas são obrigações da Câmara e as vezes nem é, mas o vereador de cidade pequena tem que absorver isso, cobrando o prefeito e ajudando, fazendo seu trabalho social", disse Nil Gomes, lembrando que ele, pessoalmente desde seu primeiro mandato, tem procurando apoiar as associações comunitárias, as comunidades indígenas, os produtores rurais, etc.
"O vereador é o que está mais perto do povo, então é o que recebe uma maior carga de cobranças de ações que muitas vezes são até da obrigação do Executivo, então nesse caso o vereador é quem menos poderá resolver esses problemas, principalmente os vereadores de cidades pequenas são os que mais vivem isso, os que não tem verba de Gabinete , mas somente o salário dele e que tem que sustentar suas famílias, muitas vezes sofrendo até acusações injustas", acredita. (Assessoria)
Publicado em Regional na Edição Nº 16167
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