Domingos Cezar
Sob a coordenação da professora Maria Natividade Silva (Nati), o Centro de Ensino Henrique de La Rocque, em João Lisboa, realizou na manhã dessa terça-feira (9) o II Café Sociológico, que abordou o tema O Conhecimento e suas sensações no espaço escolar. O evento contou com a parceria da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), Coordenação de Educação da Igualdade Racial e Centro de Cultura Negra “Negro Cosme”.
A programação iniciou com uma homenagem ao cantor/compositor Neném Bragança, falecido há um ano e meio. A estudante Glória Amorim e o irmão Victor Amorim interpretaram duas músicas de Bragança e do pai, Victor Cruz, o Cruz Gago, cantor e compositor residente em João Lisboa. Durante toda a manhã, estudantes se revezaram declamando poesias e músicas de artistas diversos.
O secretário da Academia Imperatrizense de Letras falou aos estudantes sobre a produção literária de Imperatriz e região e das atividades da Academia, a exemplo da realização do Salão do Livro de Imperatriz – SALIMP. O acadêmico lembrou que a AIL tem entre seus 40 membros escritores de cidades da região, a exemplo de Carolina e João Lisboa, onde reside o acadêmico Sálvio Dino.
Observou, ainda, que a Academia de Letras cumpria seu papel de motivar jovens estudantes a se aprofundarem nos estudos, para que possam chegar a uma universidade, possuir uma profissão digna, trabalho bem remunerado e uma vida digna. “Só se consegue escrever quando se estuda, portanto oriento a todos a estudarem para que num futuro possam nos substituir nas cadeiras da Academia”.
O acadêmico e poeta Francisco Itaerço Bezerra também declamou seus versos atraindo os aplausos dos estudantes que lotaram as dependências do pátio da escola. As professoras Doralice de Assunção Mota e Maria Luiza, do Centro de Cultura Negra “Negro Cosme” e Coordenação de Educação da Igualdade Racial, em seus breves pronunciamentos, motivaram os estudantes a estudarem e respeitarem professores e colegas, independente de raça.
De acordo com a coordenadora Nati Silva, os objetivos do projeto Café Sociológico são valorizar a diversidade cultural brasileira e maranhense; reconhecer a importância da leitura como parte importante na criticidade das relações sociais e valorizar a literatura brasileira e maranhense, destacando os escritores da região tocantina. Ao fim da programação, o secretário da AIL fez doação de seus livros e de outros membros da Academia Imperatrizense de Letras.
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