O 4º Seminário Educacional de Integração Estado e Municípios tem como foco o alinhamento de políticas públicas educacionais e contribuir para estimular os prefeitos a aderirem ao programa de correção de fluxo e correção da distorção idade/série. A informação é da supervisora de Programas Especiais, Ana Karolina Salomão, durante palestra “Programas de correção de fluxo - relevância, avanços e desafios no Maranhão”, na terça-feira (28), durante a realização do seminário promovido pela secretaria de Educação (Seduc), em parceria com o MEC e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
De acordo com Ana Karolina, o programa, que a Seduc desenvolve em parceria com o Instituto Ayrton Senna pelo segundo ano consecutivo, reuniu prefeitos e secretários municipais de Educação e teve comprovada sua eficácia na correção de fluxo, evidenciando avanços na melhoria dos índices educacionais.
Ela destacou que a redução da distorção série idade foi 3,7% em dois anos e que, se o percentual parece pouco, em números gerais representa redução significativa nos anos iniciais, público alvo das ações do programa.
O programa é desenvolvido em parceria com as prefeituras, que garantem como contrapartida a presença dos professores em São Luís. A Seduc viabiliza a visita dos formadores, oferta material didático e garante o acompanhamento pedagógico, depois que os prefeitos e secretários de educação firmam o termo de adesão para que os municípios corrijam a distorção série/idade, elevando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos municípios maranhenses.
Ana Karolina disse ainda que a Seduc está mapeando os municípios com os maiores índices de distorção e conversando com os prefeitos para estimular novas adesões, a fim de melhorar os indicadores educacionais do Estado. “A Seduc está aberta para firmar estas parcerias que irão contemplar os municípios”, garantiu.
Para a prefeita de São João do Sóter, Luiza Rocha a parceira com a Seduc é de extrema importância para educação maranhense, porque o secretário Pedro Fernandes conhece in loco os problemas dos educadores de todas as regiões.
Ela disse que a parceria também possibilitou que detectar as necessidades das políticas públicas na elaboração dos planos municipais de educação e na elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) dos municípios, que não dispõem de um corpo técnico capacitado e o Estado favorece os municípios, além de unificar a linguagem.
Publicado em Regional na Edição Nº 14918
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