O trabalho de um assistente social junto ao paciente oncológico e/ou familiares exige esforço e dedicação por parte do profissional. Além do diagnóstico positivo de câncer, o paciente passa por situações delicadas e de conflito, exigindo atenção redobrada. A doença compromete não só os aspectos físicos do paciente como também todos os ângulos sociais e psíquicos.
A assistente social da Oncoradium, Wania Soares Lima, comenta que o portador de câncer sofre várias limitações e dificuldades relacionadas a sua vida social. “A exclusão do seu espaço de trabalho, dependências familiares, comprometimento com a sua atividade sexual e até a perda de valores”.
“O assistente social na área oncológica se tornou fundamental e é bastante diversificada no tocante à prevenção, assistência e cuidados paliativos junto aos familiares dos pacientes no cuidado de prepará-los em relação ao inevitável enfrentamento da morte”, complementa Wania.
Por desenvolver trabalhos na linha socioeducativa de cunho humanizador, o profissional intervêm junto aos pacientes, familiares e os incentiva a participar do processo de recuperação da saúde na condição de cidadão. “Democratizar as informações no âmbito hospitalar de forma a garantir o acesso aos serviços e resolutividade das situações sociais que interferem no processo saúde-doença através dos recursos institucionais”, ressalta.
“Garantir os direitos, humanizar o atendimento dos pacientes com câncer, colocar-se como mediador e de orientar os pacientes quanto as leis que os asseguram e os seus direitos, é o papel do assistente social na oncologia”, finaliza. (Assessoria-Oncoradium)
Publicado em Regional na Edição Nº 14424
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