SÃO LUÍS - A Sondagem Industrial realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) no período de 2 a 15 de janeiro de 2019 registrou que o ano de 2018 foi de dificuldades para a atividade industrial. O nível de produção esteve em queda na maior parte do ano e, pontualmente, foram registradas variações positivas que não se sustentaram no decorrer do período. De acordo com a pesquisa, elaborada mensalmente pela entidade em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o tempo compreendido entre maio a agosto do ano passado apresentou um aquecimento expressivo, com a produção variando em 8 pontos. Contudo, esse cenário não se manteve para os períodos subsequentes e a produção industrial encerrou o ano em baixa.
As empresas de médio e grande porte registraram queda considerável de atividade de novembro para dezembro, sofrendo maior impacto com o desaquecimento. Outro fator que ilustrou a dificuldade do setor industrial foi o alto nível de estoques de produtos finais acumulados no ano de 2018, o que sugere uma fraca demanda por produtos industriais e uma consequência do elevado desemprego. Em dezembro, a evolução dos estoques foi mais expressiva.
Segundo a avaliação das empresas participantes da sondagem, o acesso ao crédito também foi um entrave, ficando mais difícil no quarto trimestre do ano passado, assim como a satisfação com o lucro operacional, que declinou em consequência do desaquecimento do setor.
Participaram da pesquisa indústrias dos segmentos de Alimentos, Vestuário, Couros, Derivados do petróleo, Biocombustíveis, Química, Limpeza e perfumaria, Plásticos, Minerais não metálicos, Metalurgia, Produtos de metal, Veículos automotores, Móveis, Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos.
Publicado em Regional na Edição Nº 16322
Atividade industrial fecha o ano de 2018 com decréscimo no Maranhão
As empresas de médio e grande porte registraram expressiva queda de atividade de novembro para dezembro, diz pesquisa da FIEMA
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