A estudante Anajara da Silva observa funcionalidades do programa

São Luís - Depois da experiência exitosa do projeto “Amicro do peito”, nos primeiros dias de exposição no estande temático da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), na 64º Reunião Anual da Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC), que termina nesta sexta-feira (27), em São Luís, a Secretaria vai capacitar, a partir de agosto, a primeira turma de professores para trabalhar o projeto nos laboratórios de informática com os alunos de 20 escolas da rede estadual de ensino.
“O ‘Amicro do Peito’ é um projeto de inclusão digital que virá contribuir para a melhoria dos indicadores educacionais do Maranhão”, avalia Carla Simon, representante da empresa fornecedora do software adquirido pelo governo do Estado, por meio da Seduc.
“O projeto é focado em crianças e jovens que nasceram na era digital, visando o aperfeiçoamento educacional por meio das ferramentas disponibilizadas por meio da informática”, acrescenta a coordenadora de programas estaduais da Seduc, Ana Karolina Salomão.
De acordo com Carla Simon, o software educacional adquirido pela Seduc está em fase de implantação em 20 escolas da rede estadual de ensino, das quais 19 localizadas em São Luís e uma em Balsas.
O software disponibiliza 420 títulos que irão trabalhar habilidades e competências de Língua Portuguesa e Matemática com os alunos no processo de inclusão digital nos laboratórios de informática, de forma que fiquem melhores preparados para trabalhar os conteúdos na sala de aula regulamentar.
Carla Simon ressalta que o ‘Amicro do Peito’ tem apresentado resultados expressivos nos Estados onde foi implantado. Em Brasília, o projeto foi implantado em 216 escolas.
“Nas escolas que desenvolveram o projeto os indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) registraram um crescimento significativo no primeiro ano, com média de 20%. Por isso, o ‘Amicro do peito’ é um projeto que virá contribuir para a melhoria dos indicadores educacionais do Maranhão”, destacou Carla Simon.
Com parte da implantação, a Seduc vai ofertar uma formação inicial e capacitação de 80 horas, a partir do dia 6 de agosto, para os professores que irão trabalhar com o projeto. A capacitação será ministrada pelo coordenador pedagógico da empresa fornecedora dos aplicativos.
Um dos diversos aplicativos do software educacional foi experimentado pelos estudantes Joane Baldez, oito anos, e Lucas dos Santos, 11, que aprenderam algumas dicas de ortografia ao constatarem que o jogo ensina a escrever as palavras corretamente.
“O programa exige rapidez de raciocínio e educa de maneira criativa e divertida as equações matemáticas de forma lógica”, destacou Anajara da Silva, 15, concludente do ensino médio do Centro de Ensino Paulo VI.
O estudante Ramon de Sá, 15, que cursa o primeiro ano do ensino médio, os aplicativos motivam os ‘jogadores’ a trabalhar as disciplinas de forma criativa e inteligente, além de ser uma forma competitiva entre os usuários dos aplicativos.
O projeto permanecerá disponível ao público no espaço da Seduc na 64º Reunião Anual da Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC), que está acontecendo no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís. O evento que tem como tema a “Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza”, acontecerá até o próximo dia 27. (J. França)