Na quinta-feira (2), a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio da Assessoria para Relações Internacionais, esteve presente, na Federação das Indústrias (FIEMA), para a exposição do painel “Estágio Internacional: experiências de estudantes maranhenses”. O evento promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/MA) contou com a presença de representantes de instituições de Ensino Superior e do setor industrial, e teve a participação de cinco estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras, oriundos de quatro IES do Maranhão. Dentre os envolvidos, uma aluna do curso de Engenharia de Produção da UEMA.
Para o presidente do IEL, Marco Moura, um evento como este é bastante significativo para o crescimento do estado. “Esse é um momento pensado para que possamos contribuir no fomento e no desenvolvimento do MA, de modo a inserir no mercado de trabalho os nossos jovens, e principalmente, os que se dispuseram a passar um tempo fora do país, e que hoje tem muito a agregar à indústria local”, exclamou.
Em sua apresentação, a aluna da UEMA, Beatriz Virginia Cruz Matos, 23 anos, contou sua experiência na Coreia do Sul e comentou sobre os aspectos organizacionais, sociais, econômicos e tecnológicos, atrelados ao grau de qualidade na educação dos coreanos. A jovem fez seu primeiro estágio na Hyundai Glovis, onde desenvolveu pesquisa sobre o preconceito de brasileiros na compra de veículos usados. Estagiou também na MCC Cosmetics, empresa especializada em cosméticos (principal consumidor da China), que está entre as 50 empresas que mais exportam produtos em toda a Coreia.
A intercambista agradeceu à sua universidade pela oportunidade e pelo apoio em todo o processo. “Minha experiência foi muito boa, e a Coreia do Sul é um país que tenho verdadeira admiração por seus aspectos e sua cultura. Fico bastante agradecida, pois a UEMA me deu todo o suporte necessário em minha viagem. Sem o incentivo da universidade, muitos jovens não teriam como vivenciar essa experiência”.
O secretário de Ciência e Tecnologia, Birá do Pindaré, mostrou-se satisfeito com os relatos dos estudantes, e disse: “Quando o jovem tem a oportunidade de fazer um intercâmbio desses, ele, além de adquirir habilidade em um segundo idioma, conquista também uma visão de mundo diferenciada, com novos parâmetros e elementos de comparação, a partir da inquietação com a atual realidade da educação brasileira”, manifestou. (Jesilene Corrêa)