Quebradeiras de coco babaçu ganharão usina de beneficiamento no povoado Coquelândia, em Imperatriz

A solenidade de inauguração da unidade de beneficiamento de coco babaçu será realizada nesta quarta-feira (26), por volta das 9h30, no povoado Coquelândia, em Imperatriz. A informação foi prestada à reportagem pelo assessor de Comunicação Corporativa da Suzano, Lucas de Oliveira Gomes. 
O evento é organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Comunitário das Quebradeiras de Coco Babaçu e a Suzano Papel e Celulose. A cerimônia ocorrerá na rua Tocantins, s/n, em Coquelândia.
Além do gerente executivo de sustentabilidade da Suzano, Alexandre Diciero, também foi convidado a prestigiar a solenidade o secretário de Agricultura, José Fernandes, e os integrantes do Conselho de Desenvolvimento Comunitário das Quebradeiras de Coco Babaçu.
De acordo com dados, a palmeira de babaçu ocupa mais de 200 mil km² nos estados do Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí, sendo que a atividade de extração da amêndoa ocupa cerca de 300 mil famílias. As mulheres estão majoritariamente à frente deste trabalho árduo, rústico e estafante.
Além disso, observa-se que o corte do coco do babaçu é feito de maneira rudimentar: de cócoras, onde as mulheres batem o coco num machado, com o corte virado para cima. A proposta da unidade de beneficiamento é por um fim a esse trabalho árduo da quebradeira de coco.
Saiba mais - O epicarpo ou a palha do babaçu é usado na indústria automobilística como fibra para estofamento de bancos. O mesocarpo ou polpa é utilizado na indústria alimentícia, para merenda escolar e é uma das bases de produtos para emagrecimento, como o shake da multinacional Herbalife. A amêndoa ou castanha contém 65% de óleo, transforma-se em óleo comestível, base para fabricação de glicerina, sabão e cosméticos. (Gil Carvalho/Ascom)