Como no Maranhão o início do plantio e consequentemente da colheita são diferentes nas diversas regiões do estado, por causa dos vários ecossistemas existentes, no caso de Imperatriz e Santa Inês, alguns agricultores familiares já iniciaram a colheita do milho verde, que é quando o grão ainda está mole, bastante utilizado para consumo humano, tanto in natura -, cozido ou assado - como na fabricação de pamonha e canjica.
O gestor do escritório da Agência de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Imperatriz (Agerp), José Ribamar Araújo da Silva, informou que em meados de junho inicia a colheita do milho seco, que é utilizado como ração para pequenos animais. “Esse é um milho mais duro que alguns produtores deixam armazenados na espiga mesmo e à medida que vão precisando, utilizam como ração para pequenos animais”, explicou Araújo. “Alguns produtores também separam uma pequena parte da produção e colocam em sacos para vender nas feiras”, acrescentou.
A Agerp é parceira da Sagrima na distribuição das sementes e também responsável pela assistência técnica aos agricultores familiares maranhenses.
O secretário municipal de Produção e Meio Ambiente de Central do Maranhão, Pedro William Coelho Ribeiro, afirmou que os produtores elogiaram bastante a qualidade das sementes. “Eles gostaram demais da semente, que é adaptada para nossa região e que chegou na época certa do plantio”, disse Pedro William.
Ele falou também das embalagens das sementes, que são distribuídas em sacos de 10 quilos. “Facilita muito a distribuição porque o produtor recebe a quantidade certa que ele vai precisar”, declarou o secretário.
“Antes a embalagem vinha em sacos de 20 quilos e ficava ruim para distribuir porque tinha que separar em sacolas e isso às vezes provocava a perda do poder de germinação”, explicou o agricultor familiar e líder comunitário de Central do Maranhão, Newton Monteiro.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Peritoró, Severino Moura, informou que os produtores estão aguardando o amadurecimento do grão e a previsão é de que a colheita seja iniciada no final deste mês, se estendendo até o mês de julho. “Nós não temos produção de milho em larga escala em Peritoró, geralmente os agricultores plantam uma área que mede de 1 a 2 hectares”, explicou Moura. (Vitória Castro)
Publicado em Regional na Edição Nº 14395
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