São Luís - O diretor da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), Fernando Lima, assegurou, nessa quarta-feira (21), que o Maranhão não sofre riscos em relação ao foco de febre aftosa que foi detectado em fazenda localizada no Paraguai, situada a 150 km da fronteira com o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul. O caso foi notificado pelo governo paraguaio à Organização Internacional de Epizotias (OIE).
“O Maranhão não corre riscos de sofrer qualquer influência do fato. Não temos focos de febre aftosa no estado há bastante tempo. A doença já foi completamente erradicada dos nossos rebanhos e agora estamos caminhando para o reconhecimento nacional de zona livre de febre aftosa com vacinação até o primeiro semestre do próximo ano”, afirmou Fernando Lima.
O diretor da Aged, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), informou que já está sendo planejada a execução da segunda etapa da campanha de vacinação contra a doença, agendada para o período de 15 de novembro a 15 de dezembro. A expectativa é alta, visto que a primeira etapa – executada nos meses de maio a junho – alcançou o índice de 96,59% de cobertura vacinal, maior já registrado em 10 anos de campanhas oficiais. “Temos o desafio de superar o índice da primeira etapa. A meta sempre é 100% de rebanho vacinado”, reforçou.
No planejamento, a Aged está mobilizando, nas 18 regionais no estado, equipes formadas por médicos veterinários, fiscais de defesa animal, assistentes de defesa agropecuária, técnicos agrícolas e auxiliares de campo, abrangendo os 217 municípios maranhenses. “Nossos fiscais têm a consciência de que é imprescindível manter a qualidade do rebanho maranhense e de aumentar os esforços junto aos municípios de menor índice de vacinação contra a febre aftosa e vamos trabalhar nisso nessa segunda etapa da campanha”, disse o diretor geral.

Sintomas – A febre aftosa é uma doença causada por vírus, cujos principais sintomas são o emagrecimento, salivação excessiva e feridas por todo corpo do animal causando um prejuízo econômico aos proprietários das fazendas.