Adolescentes do Centro da Juventude Cidadã da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), vinculada à Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), participam de cursos na unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), em Imperatriz. A aula inaugural foi realizada na terça-feira (7), com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão, Jonathan Almada; do secretário adjunto, André Bello; e da equipe técnica da Fundação.
No total, sete adolescentes que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade estão matriculados nos cursos de Formação Inicial Continuada (FIC) em Produção agroecológica integral e sustentável, Inglês básico e Desenvolvedor de aplicativo Web, ofertados pelo Instituto. “Essa é uma das primeiras ações concretas da Secti, por meio do Iema, e a Funac, para fortalecer a articulação de políticas públicas como a educação para adolescentes em medidas socioeducativas no Estado. O interesse maior do Governo é a reintegração desses jovens à sociedade”, explicou o secretário de Ciência, Inovação e Tecnologia, Jhonata Almada, que destacou também que a ação é uma iniciativa piloto, que está sendo realizada em Imperatriz, com vias a ser expandida as demais unidades do Iema no Estado.
A presidente da Funac, Elisângela Cardoso, explicou que o incentivo à profissionalização é constante na aplicação das medidas socioeducativas. “Estamos permanentemente reforçando a importância da escolarização e profissionalização junto aos adolescentes e, da mesma forma, vamos acompanhar o rendimento e dedicação de cada um, com monitoramento nesse processo”, frisou sobre a inserção dos adolescentes nos cursos.
A inserção dos socioeducandos nos cursos foi de acordo com a realidade e os objetivos de cada adolescente, manifestado no plano individual de atendimento (PIA). “A participação deles em cursos técnico-profissionalizantes vai colaborar em todos os sentidos e, principalmente, no cumprimento da medida socioeducativa, fortalecendo um novo direcionamento na vida deles e a inserção no mercado de trabalho”, afirma Deurilene Mesquita, coordenadora técnica da unidade, que viabilizou a participação dos jovens.
“O curso agroecológico sustentável, por exemplo, atende muito à necessidade da região que eles moram, por serem municípios que trabalham diretamente com esse segmento”, destacou Deurilene. “Por outro lado, o curso de inglês será um excelente reforço para os adolescentes que estão cursando o primeiro ano do ensino médio na disciplina e que estavam com dificuldade e ainda vai auxiliá-los no campo de trabalho futuramente”, completou.
“Os adolescentes estão superanimados, com muita expectativa de aprender coisas novas e vamos incentivá-los cada vez mais”, finalizou a coordenadora técnica.
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