Por Ricardo Becker
Vazar informações por meio de aliados e depois, se for o caso, negá-las oficialmente. Essa é uma estratégia comum usada por políticos para mandar recados por meio da imprensa. Esses recados geralmente visam dar uma amostra dos danos que esses políticos podem causar a pessoas que eles julgam ser um risco para suas pretensões, vide o modelo político que impera em Açailândia, a Câmara de Vereadores apoia um determinado candidato a Deputado Estadual (este literalmente o rei do café em Imperatriz), mas o Executivo por concentrar mais de 2 mil portarias presenteadas aos legisladores da cidade impõe sua vontade em ver seus candidatos eleitos e, não é só isso, a imprensa local pela manhã ataca, a tarde massageia e a noite elogia. O que é verdade, o que é mentira nos arredores da pobre menina rica e enganada Açailândia?
Os nomes políticos já não causam tanto furor, alguns já se preparam para 2020. É vereador querendo ser prefeito, médico achando que já é chegada a hora de se tornar prefeito, é mulher se levantando como a salvadora da pátria, e vê em um Deputado rico a razão de achar que pode chegar lá (ser prefeita, será?), enfim, como entender algo que nem mesmo quem escreve diariamente sobre consegue entender? Os figurões da política de Açailândia se valem, assim, do potencial interesse público não nas informações que irão construir a seu favor, mas daquilo que podem proporcionar aos cidadãos necessitados de oportunidades, as quais a imprensa, mesmo quando ciente de está sendo usada para determinado fim, muitas vezes não pode desperdiçar, seja por motivos financeiros e ou por motivos antiéticos.
Os aliados concordam em passar as informações aos jornalistas (ditos jornalistas), desde que seus nomes não sejam citados nas matérias e ou vice versa; e os jornalistas interessados tanto nas informações quanto no que pode ganhar com ela, muitas das vezes guardam a verdade do público, pois já não sabem mais quem é quem na política da cidade. Como lidar com a dualidade política pelo ponto de vista de um político, de um formador de opinião e do cidadão?
O cidadão açailandense tem vivido isso na pele, informações de procedência duvidosa, mentiras escandalosas e um capitalismo de moral baixo têm sido a tônica nas práticas sociais e políticas, onde se informar virou premissa de estudo (vide fake News), afinal, que mídias falam o que o povo precisa saber? O que rola nos tribunais sobre o executivo que pode tirar nosso gestor do comando? O que rola nos apoios políticos de uma eleição onde o que importa é quanto vou tirar de proveito financeiro? O que rola no legislativo que faz com que pareça uma torre de babel? As licitações para execução do programado têm sido respeitadas a risca? O que estaria por trás do aumento da taxa de iluminação pública? São tantas perguntas que o cidadão deveria fazer, só não faz por que quem deveria dar as respostas fala o que o político quer. As informações caminham e trafegam como o poder da cidade quer e manda. Todos são políticos super ilibados e de competência inquestionável (são eles mesmos que dizem), mas como vai a educação, a saúde, o meio ambiente, a agricultura, cultura, emprego e renda da cidade pelo ponto de vista político? Não é de hoje cidadão que nada funciona em Açailândia, os políticos eleitos não tem conseguido fazer de nossa da cidade um lugar agradável, inteligente e com a qualidade de vida...a mídia tem conseguido uma única proeza, a de construir uma Açailândia que só faz bem aos políticos. Sendo assim, os políticos da cidade e até os que vem de fora encontram terreno fértil para perpetuarem seus interesses.
A grande pergunta que fica é: Quem é de fato oposição e quem é de fato situação? Eis uma pergunta difícil de ser respondida sobre a política desta cidade. Fonte: Google de utilidade pública
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