A vereadora Fátima Camelo foi a autora do projeto de lei

Wener Moraes
Assessor de Imprensa

Açailândia - Foi aprovado por unanimidade, pelo plenário da Câmara Municipal de Açailândia, na sessão da última sexta-feira, 26, o Projeto de Lei Municipal nº 001, de 16 de maio de 2011, que torna a adolescente Maria Marta Silva Bezerra símbolo do combate ao enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes no município.
O PLM, de autoria da vereadora Fátima Camelo (PSDB), foi apresentado à Casa em atendimento a solicitação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Açailândia. “Os conselheiros me procuraram, explicaram a necessidade de honrar a memória da Maria Marta com essa homenagem e diante disso apresentamos o projeto que agora foi aprovado pela Câmara”, disse a vereadora.
Dia 23 de março deste ano, o Conselho editou a Resolução nº 005/2011, onde homenageou a adolescente assassinada em 2004, tornando-a símbolo do enfrentamento. De acordo com a resolução, a medida foi adotada em atendimento a solicitação do Grupo de Monitoramento do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes de Açailândia.
Com a aprovação do projeto e a sanção da lei respectiva, Maria Marta passará a ser símbolo não apenas das atividades do Conselho, como de todas as ações voltadas para a segurança e integridade de crianças e adolescentes em Açailândia. “Que a imagem da Maria Marta sirva de alerta à sociedade, não apenas para esses casos de violência, mas para o fato das entidades e organizações estarem de olho e lutando contra essa lamentável realidade de Açailândia e do país”, destacou Fátima Camelo.
Caso Maria Marta - Com 17 anos, a adolescente Maria Marta Silva Bezerra desapareceu da Praça da Bíblia, em Açailândia, no final da tarde do dia 11 de agosto de 2004, a 16 dias do seu aniversário. Ela estudava o segundo ano do Ensino Médio no Centro de Ensino Lourenço Antonio Galletti, escola estadual localizadas nas imediações da referida praça.
O corpo de Maria Marta foi encontrado por um tio, após buscas que duraram em média uma semana, em uma estrada vicinal próxima ao acesso da Colônia, área rural do município. Ela sonhava em ser estilista e o autor, ou autores do seu assassinato, de fato, ainda figuram como um mistério.