Diante da matéria veiculada pela TV Globo, na edição do “Bom Dia Brasil”, de ontem (11), na qual o Maranhão foi citado como um dos estados com as mais altas taxas de homicídios do país, o deputado Léo Cunha (PSC) cobrou que a Secretaria de Segurança Pública do Estado tome providências imediatas no combate à violência.
O deputado destaca a situação da cidade de Imperatriz, onde o índice de violência vem aumentando, devido, principalmente, ao rápido crescimento da cidade, que é a segunda maior do estado, e que por isso deveria ter um aparato de segurança à altura desse desenvolvimento.
Uma das reivindicações feitas pelo deputado para garantir mais tranquilidade à população do município foi a instalação das câmeras de videomonitoramento, cujo atendimento já foi confirmado pelo secretário Aluísio Mendes (Segurança Pública) durante reunião com o parlamentar, em março deste ano.
Porém, Léo Cunha quer mais agilidade nas providências a serem tomadas pela secretaria, a fim de que a cidade de Imperatriz não volte aos noticiários, como na década de 70, quando chegou a ser considerada a “capital da pistolagem”.
“Nossa cidade tem sido palco de assassinatos de aluguel, de crimes bárbaros e cabe a nós (políticos) tomarmos providências eficazes para combater esse tipo de crime”, afirmou.
Nos últimos dias, a cidade está assustada com a ocorrência de crimes bárbaros, de repercussão nacional, como o sequestro do menino Pedro Paulo, ocorrido em junho de 2012, o assassinato da feirante Maria Madalena, em abril deste ano, e o mais recente deles, a morte do professor Iron Vasconcelos, morto a tiros na porta de casa, na última quarta-feira (10).
Na tentativa de identificar o assassino do professor, a polícia recorreu às câmeras de segurança do estacionamento de um edifício, a 30 metros do local do homicídio, porém as imagens não haviam sido armazenadas, impossibilitando a consulta.
Sobre esse fato, o deputado Léo Cunha ressalta que, “se o sistema de videomonitoramento já estivesse sido instalado, o criminoso poderia ter sido identificado logo após o crime”, e cobra: “Temos que ter mecanismos eficientes, que possam dar uma resposta imediata a esses tipos de crimes que deixam nossa cidade revoltada”.
Ao receber a notícia da morte do professor, o deputado ficou consternado e se solidarizou com a família, mas, principalmente, se colocou à disposição da sociedade para cobrar medidas enérgicas no combate à onda de violência na cidade de Imperatriz. (Assessoria)