Regivaldo Alves
João Lisboa – Na tentativa de solucionar os problemas ocasionados por obras da Suzano, a Câmara de Vereadores realizou, na tarde de ontem (05), uma reunião que contou com a participação do prefeito Jairo Madeira, da vice-prefeita Maria do Nilson, dos representantes da Suzano, do relações institucionais Mauro Rangel, Paloma Aguiar e da consultora de comunicação Gláucia Dias, além do presidente Francimar Carvalho, dos vereadores Evaldo Seledor, Roni Marcelino, João Filho, Val da Saúde e Val Mota.
Foram debatidos os transtornos recorrentes quanto ao trem da empresa ficar parado durante cerca de 1 hora durante a manhã e à noite no trecho de acesso ao Centro dos Carlos e Bom Lugar, a construção de viadutos sobre a ferrovia e cabeceiras de acesso, além da boataria feita por funcionários da empresa.
“Que a empresa não deixe que funcionários voltem a espalhar boatarias sobre o município. Já aconteceu isso antes, e agora está acontecendo novamente na questão da construção das cabeceiras. O dever é da empresa e não do município em realizar a obra”, disse o prefeito Jairo Madeira. O prefeito enfatizou também que o trem não pode continuar parando nos trechos entre Centro dos Carlos e Bom Lugar, impedindo a comunidade de ir e vir. “Que haja uma solução rápida para este problema. E o município está esperando também ações da empresa, como implementações na área social”.
O representante da Suzano, Mauro Rangel, relatou que enquanto não estiverem prontos os viadutos, o trem não poderá parar nestes trechos. E sobre a construção das cabeceiras do viaduto, Mauro ressaltou que a empresa está com problemas para iniciar a construção. “Houve a necessidade da compra de áreas nas laterais do viaduto. A negociação que foi feita para a realização da compra da área ainda não avançou devido ao alto valor cobrado. Uma das pessoas proprietárias está cobrando um valor de 10 mil reais por metro. Os investimentos têm seus impactos, no entanto a empresa já está também deixando benefícios. Queremos solucionar estes problemas até o final deste mês”.
O presidente Francimar Carvalho disse que o trem tem cerca de 1700 metros e está impedindo moradores de dois povoados. “Até o momento, não estou vendo avanços nas discussões. E a única ajuda da empresa foi a revitalização da estrada vicinal do Centro dos Carlos. Até hoje a comunidade não teve nenhum benefício. Há necessidades tanto no Centro dos Carlos quanto no Bom Lugar, além de querermos uma solução para a construção dos viadutos e cabeceiras. Tem ainda solicitações na área social que a empresa se comprometeu”.
O vereador João Filho solicitou a construção de um viaduto no trecho Lagoa da Onça e um poço artesiano para a comunidade. Já o vereador Evaldo Seledor lembrou a construção de um outro viaduto na parte da linha que foi construída recentemente. “E que o poço artesiano que foi utilizado pela empresa durante as obras seja cedido para o povoado Centro dos Carlos”.
Comentários